Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Joana Guedes Tradutora Lisboa, Portugal 8K

Na frase «O Parlamento solicita à Comissão que reconsidere a política de não vacinação da União Europeia e urge a Comissão a apresentar alternativas que permitam a livre comercialização de produtos animais», está correta a utilização do verbo urgir?

Obrigada.

José Monteiro Reformado (bancário) Sobral de Monte Agraço, Portugal 6K

Na expressão, por exemplo, «chapéu de palha», como se classifica, morfológica e sintacticamente, o grupo «de palha»?

Claro que palha também é um substantivo, mas aqui, com o de, está a qualificar o chapéu, a determinar o tipo de chapéu. Não parece que seja atributo nem aposto... de sujeito ou de complemento...

Obrigado.

Armanda Ferreira Professora Viseu, Portugal 24K

Na frase «brindemos ao teu sucesso», «brindemos ao teu sucesso» desempenha a função de complemento indireto, ou de complemento oblíquo?

Marcos Sousa Estudante Rio de Janeiro, Brasil 30K

Sabemos que a contração entre artigo e preposição é um recurso bastante utilizado na língua portuguesa. Por exemplo, a preposição em associada aos artigos o e a pode resultar nos termos no e na, respectivamente. Contudo, ultimamente tenho observado a não utilização deste recurso gramatical em alguns textos e discursos, principalmente antecedendo a expressão «nome de», com o sentido de representar algo ou alguém. Por exemplo, «Venho em o nome do Estado brasileiro declarar guerra ao seu país...» em vez de «Venho no nome do Estado brasileiro declarar guerra ao seu país». A não utilização da contração em expressões do tipo poderia ser justificada por eufonia, tendo em vista que a expressão «no nome», repetiria a sílaba no.

Gostaria de saber o seu ponto de vista sobre o correto emprego da contração neste contexto (obrigatório ou facultativo). Reforçando, só achei estranho porque antigamente todos os textos traziam contração e, a partir de algum tempo, não vejo mais (neste contexto específico de «em o nome de»).

Catarina Oliveira Estudante Coimbra, Portugal 39K

A minha dúvida é a seguinte: utiliza-se «ingressar a», ou «ingressar na»?

Obrigada.

Pedro Rodrigues Professor universitário aposentado Lisboa, Portugal 4K

Em Almeida encontrei a Rua dos Combatentes Mortos pela Pátria. Pelo que vi na Net, existem em Portugal outros locais ou monumentos com nomes semalhantes. A minha dúvida é a seguinte: O referido nome da rua de Almeida está correcto, ou deveria ser Rua dos Combatentes Que Morreram pela Pátria? Como está parece significar que Pátria foi assassina e não que que os sodados morreram defendendo a Pátria.

Agradeço, desde já, o vosso esclarecimento.

Rogério Almeida Estudante Porto Alegre, Brasil 6K

Em jornais de 1834-1884, neste período, se encontra, com frequência, a expressão «uma dita de livros», «uma dita de mandioca», «uma dita de micelaneas».

A minha pergunta é o que é «uma dita», qual é a sua medida? É uma parte, é uma dúzia, é uma caixa?

Maria Romualdo Estudante Braga, Portugal 4K

O adjetivo gigantesco é relacional, ou qualificativo?

Brígida Trindade Professora Estremoz, Portugal 33K

Gostaria de saber todos os contextos em que a preposição não contrai com o artigo, pronome, determinantes, infinitivo.

Sara Costa Professora de Inglês Lisboa, Portugal 6K

De acordo com a gramática que consultei, os complementos oblíquos nas seguintes frases:

a) «Fui a Lisboa.»
b) «Adiei isso até Março.»
c) «Ela sentiu-se mal.»

Transmitem as ideias de...

a) lugar
b) tempo
c) modo

O que corresponde grosso modo aos antigos complementos circunstanciais. Posso concluir que todos os complementos oblíquos transmitem uma ideia que corresponde a um antigo complemento circunstancial (de companhia, etc.)?

Ainda no seguimento das ideias transmitidas por complementos oblíquos, a frase

d) «Dirigi-me a Paris»

transmite a ideia de lugar.

E nas frases seguintes, que ideia transmitem os complementos oblíquos?

e) «Dirigi-me ao gerente.»
f) «Suspeitei da Maria.»
g) «Simpatizei com ele.»