Na frase «O Parlamento solicita à Comissão que reconsidere a política de não vacinação da União Europeia e urge a Comissão a apresentar alternativas que permitam a livre comercialização de produtos animais», está correta a utilização do verbo urgir?
Obrigada.
Na expressão, por exemplo, «chapéu de palha», como se classifica, morfológica e sintacticamente, o grupo «de palha»?
Claro que palha também é um substantivo, mas aqui, com o de, está a qualificar o chapéu, a determinar o tipo de chapéu. Não parece que seja atributo nem aposto... de sujeito ou de complemento...
Obrigado.
Na frase «brindemos ao teu sucesso», «brindemos ao teu sucesso» desempenha a função de complemento indireto, ou de complemento oblíquo?
Sabemos que a contração entre artigo e preposição é um recurso bastante utilizado na língua portuguesa. Por exemplo, a preposição em associada aos artigos o e a pode resultar nos termos no e na, respectivamente. Contudo, ultimamente tenho observado a não utilização deste recurso gramatical em alguns textos e discursos, principalmente antecedendo a expressão «nome de», com o sentido de representar algo ou alguém. Por exemplo, «Venho em o nome do Estado brasileiro declarar guerra ao seu país...» em vez de «Venho no nome do Estado brasileiro declarar guerra ao seu país». A não utilização da contração em expressões do tipo poderia ser justificada por eufonia, tendo em vista que a expressão «no nome», repetiria a sílaba no.
Gostaria de saber o seu ponto de vista sobre o correto emprego da contração neste contexto (obrigatório ou facultativo). Reforçando, só achei estranho porque antigamente todos os textos traziam contração e, a partir de algum tempo, não vejo mais (neste contexto específico de «em o nome de»).
A minha dúvida é a seguinte: utiliza-se «ingressar a», ou «ingressar na»?
Obrigada.
Em Almeida encontrei a Rua dos Combatentes Mortos pela Pátria. Pelo que vi na Net, existem em Portugal outros locais ou monumentos com nomes semalhantes. A minha dúvida é a seguinte: O referido nome da rua de Almeida está correcto, ou deveria ser Rua dos Combatentes Que Morreram pela Pátria? Como está parece significar que Pátria foi assassina e não que que os sodados morreram defendendo a Pátria.
Agradeço, desde já, o vosso esclarecimento.
Em jornais de 1834-1884, neste período, se encontra, com frequência, a expressão «uma dita de livros», «uma dita de mandioca», «uma dita de micelaneas».
A minha pergunta é o que é «uma dita», qual é a sua medida? É uma parte, é uma dúzia, é uma caixa?
O adjetivo gigantesco é relacional, ou qualificativo?
Gostaria de saber todos os contextos em que a preposição não contrai com o artigo, pronome, determinantes, infinitivo.
De acordo com a gramática que consultei, os complementos oblíquos nas seguintes frases:
a) «Fui a Lisboa.»
b) «Adiei isso até Março.»
c) «Ela sentiu-se mal.»
Transmitem as ideias de...
a) lugar
b) tempo
c) modo
O que corresponde grosso modo aos antigos complementos circunstanciais. Posso concluir que todos os complementos oblíquos transmitem uma ideia que corresponde a um antigo complemento circunstancial (de companhia, etc.)?
Ainda no seguimento das ideias transmitidas por complementos oblíquos, a frase
d) «Dirigi-me a Paris»
transmite a ideia de lugar.
E nas frases seguintes, que ideia transmitem os complementos oblíquos?
e) «Dirigi-me ao gerente.»
f) «Suspeitei da Maria.»
g) «Simpatizei com ele.»
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