O quantificador universal todos, em português europeu, é sempre seguido de artigo definido, como em «todo o homem é mortal» ou «todos os dias vou para o trabalho».
Em português brasileiro, faz-se a diferença de uso entre todo o e todo, tal como podemos ver no Dicionário Eletrónico Houaiss da Língua Portuguesa:
a) «Todo o dia foi de chuva.»
b) «Todo cidadão tem direitos e deveres.»
Em a), significa que «o dia inteiro foi de chuva», e em b), significa que «qualquer cidadão tem direitos e deveres».
No plural, «é obrigatório o emprego do artigo: «todos os cidadãos têm direitos» (idem).
Em português brasileiro, seria correto dizer «todo homem é mortal».