A concordância dos adjetivos é feita em função do interlocutor (fala-se em silepse): a uma mulher dir-se-á «Vossa Excelência é esperta»; a um homem, «Vossa Excelência é esperto». Esta regra é extensível à forma de referência «Sua Excelência»:
«É de observar [...] que, se o sujeito é "Vossa" ou "Sua Excelência", o adjetivo concorda com a pessoa a quem se dá semelhante tratamento: "Vossa Excelência está incomodado" (com referência a homem). "Sua Excelência é muito bondoso." É a chamada concordância latente» (Vasco Botelho de Amaral, Grande Dicionário de Dificuldades e Subtilezas do Idioma Português, 1958, reedição de 2012, pág. 1127).