Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Semântica
Rosa R. Estudante Espinho, Portugal 5K

Agradecia que me esclarecesse qual é a função sintática de «que estou ouvindo a S. Mateus» em «Parece-me que estou ouvindo a S. Mateus, sem ser apóstolo pescador, descrevendo isto mesmo na terra».

Larissa Souza Estudante Vitória, Brasil 8K

Qual é o campo semântico da palavra dimensão?

Grazia Maria Quagliara Revisora Campinas, Brasil 10K

«Corre-se riscos.»

«Correm-se riscos.»

«Riscos são corridos»?

Ou «correr risco» é estar exposto a perigo, a risco, e portanto não é o risco que corre ou que é corrido — a pessoa é que fica exposta ao risco, que corre o risco. Nesse caso, o correto seria «corre-se riscos»!

Maria Amelia Catatino prof 3º ciclo Portimão, Portugal 421K

Alguns manuais do 7.º ano incluem, e com sentido, os verbos tornar-se e revelar-se como copulativos, deixando a indicação de que há mais.

Peço uma pequena lista de mais alguns verbos copulativos a acrescentar aos já conhecidos.

Luan Côrtes Estudante Feira de Santana, Brasil 10K

Nas orações abaixo, qual a função sintática de suas? Por se tratar morfologicamente de um pronome possessivo, poder-se-ia dizer que exerce a função de adjunto adnominal. Contudo, uma análise mais atenta revelaria que suas se refere a «direitos humanos». Desta forma, considerando que «violações» é um nome que exige complementação semântica e que «direitos humanos» complementa o sentido de «violações», funcionaria suas como um complemento nominal? Se esta análise estiver correta, é adequado utilizar um pronome possessivo como complemento nominal? Em caso negativo, qual seria então a alternativa para evitar a repetição de «direitos humanos» sem alterar substancialmente a estrutura frásica?

«Urge ensinar direitos humanos em escolas e universidades. A sociedade parece ignorar sua universalidade e a gravidade de suas violações.»

Maria Inês Saraiva Professora Guarda, Portugal 29K

Qual o antónimo de egoísta?

Pablo Ferreira Médico Goiânia, Brasil 5K

Mais uma vez os parabenizo pela riqueza que é esse site.

Segundo a gramática normativa, verbos dicendi são aqueles que aparecem nos discursos diretos e têm a função declarativa (ou «sensitiva», segundo alguns linguistas). Os dicendi tradicionais são transitivos diretos como dizer, afirmar, exclamar, perguntar, responder, redarguir.

Porém, encontramos na literatura brasileira verbos intransitivos e transitivos indiretos atuando como dicendi. Exemplos retirados de Dom Casmurro, de Machado de Assis:

«– Tem razão, Capitu – concordou o agregado» (página 160).

«– Mas eu tinha pedido primeiro – aventurou Pádua» (página 44).

«– Coitado de Manduca! – soluçava a mãe» (página 122).

E, por último, a que mais me impressionou:

«Depois de lhe responder que sim, emendei-me: – Deus fará o que o senhor quiser» (página 41).

Gozam os autores do direito de «licença poética», sabemos bem. Mas existe algum padrão do que é certo ou errado nesses casos?

Ermelindo Giglio Antropólogo Somain, França 4K

«Vou tentar informar-me e talvez nos encontraremos num desses campos em Agosto. Seria ótimo, não achas? Havíamos de convencer os nossos pais.»

Está correto o uso do pretérito imperfeito do verbo haver neste trecho de um correio?

Gracielli G. Estudante Marataizes, Brasil 6K

Fiz recentemente uma prova de concurso público e acredito que em uma questão sobre orações subordinadas havia duas respostas corretas.

Segundo o gabarito, a questão correta era:

O período «A empresa tem trezentos funcionários, que moram em Londrina» é composto por uma oração subordinada explicativa que limita o sentido de «funcionários» ao explicar que, de todos os funcionários da empresa, apenas trezentos moram em Londrina.

No entanto, havia uma outra questão possivelmente correta, era ela:

Na frase «É fundamental que você compareça à reunião», há uma oração subordinada substantiva subjetiva que atua como sujeito do verbo da oração principal.

Após pesquisas, encontrei um exemplo exatamente igual à segunda questão, a qual afimava estar correta. Como a pesquisa foi feita pela Internet, e como sabemos que existem muitos sites não confiáveis, gostaria de uma posição a respeito da mesma.

Maria Amaral Advogada Lisboa, Portugal 10K

Gostaria que me explicassem se a palavra confortabilidade na frase «A equipa do Fonte da Pipa esforça-se constantemente pela confortabilidade deste espaço» está bem usada e, se sim, porquê.