Agradecia que me esclarecessem se a frase apresentada é admissível: «Ele pretendia ser mais do que o que era.»
Obrigado.
Devemos escrever «ora viva, sejam muito bem-vindos», ou «ora vivam, sejam muito bem-vindos»? E porquê?
Muito obrigado.
Com referência à consulta de 17/4/2020, cuja resposta circunstanciada abordou elegantemente as sutilezas sintáticas que envolvem a frase examinada, vejo-me forçado a retomar o assunto para aclarar um ponto restante de sombra.
Aqui, o período: «Anda por retos caminhos, que assim vais plasmar tua integridade e a virtude será teu brasão.»
Assumindo, como foi aventado na resposta, que a terceira oração ("e a virtude será teu brasão") é passível de ser considerada subordinada (consecutiva, no caso), seria ela subordinada a qual oração subordinante? À primeira? À segunda? Ou a ambas, que assim formariam um grupo semântico, cuja consequência é exposta na terceira?
Eis o que eu gostaria de saber. Com antecipados agradecimentos.
Haverá alguma incorreção na expressão «centro de propagação do vírus», quando pretendemos referir o local de onde irradiou o contágio?
Não será um caso de abuso, incorreção, ou "novo-riquismo" (linguístico), o uso de epicentro (nesta e noutras circunstâncias idênticas) em vez de centro?
Muito obrigado.
«O elemento foi pego em flagrante pela nossa equipe de força policial; com o mesmo* foi encontrada certa quantia em drogas, além de uma arma de fogo e dinheiro trocado".»
Usa-se com frequência o termo «o(a) mesmo» como recurso de retomada do termo citado anteriormente, (função dos pronomes?).Vejo certa construção usada na linguagem policial, como um jargão já consagrado; vi em alguns textos jornalísticos e, por incrível, ser empregado em algumas redações do ENEM a que tive acesso.
Gostaria de saber se é aceitável fazer certo uso, substituindo o pronome. Gostaria também da vossa opinião de como ficaria o trecho citado no começo, caso se substituísse o termo por um pronome, e gostaria de saber qual seria o pronome equivalente para a substituição.
Alguns colegas me apontaram como sendo o pronome ele, mas não achei tão formal o uso.
Agradeço atenciosamente a resposta.
«Anda por retos caminhos, que assim vais plasmar tua integridade e a virtude será teu brasão.»
No período acima, a oração «e a virtude será teu brasão» é uma oração coordenada aditiva, já que se liga pela conjunção e com a oração anterior; ou é uma oração coordenada explicativa, como a oração anterior, coordenada com esta, mas mantendo sua condição de oração explicativa?
Agradeço desde já.
Gostaria de saber, por favor, se o pronome oblíquo átono o está correto na seguinte frase:
«Não queria discutir minhas reflexões. Na verdade, ainda não sei se o quero.»
Estaria correto omiti-lo, de acordo com a norma culta, como normalmente fazemos na linguagem coloquial? Se puderem me explicar, eu ficarei agradecido.
Muito obrigado pela ajuda.
Até mais.
Em inglês, há a palavra trapper, e, em espanhol, há a palavra tramposo (ambas seriam, em português, "armadilheiro", por de certo).
Armadilha em inglês é trap, e, em espanhol, é trampa. Qual será então o motivo de não haver a palavra "armadilheiro" em português? Embora eu já a tenha visto em certas traduções de histórias em quadrinhos, animações, videogames e jogos de cartas colecionáveis... mas, oficialmente, não existe em nosso idioma!
Gostaria que me esclarecessem, por favor, a seguintes dúvidas, por falta de consenso, sobre a análise sintática [dos constituintes] da frase seguinte: «A lua é como barca perdida.»
«barca perdida» –- predicativo do sujeito; «perdida» – modificador restritivo do nome. [...]
Tenho pesquisado em diferentes fontes linguísticas e não encontrei um único exemplo semelhante que me convença que «perdida» é um '«modificador restritivo do nome» inserido no predicativo do sujeito «como barca perdida».
Se o predicativo do sujeito é uma função sintática interna ao grupo verbal e que pode ser desempenhada por um grupo nominal, cujo núcleo do grupo é um nome, que o define, sendo neste caso «barca», e se o predicativo do sujeito está relacionado com o sujeito e completa o sentido do verbo copulativo ser, por que razão o segmento «barca perdida» não é apenas predicativo do sujeito, dado que predica a «A lua»?
Por outro lado, «barca perdida» está antecedida por «como», que introduz o segundo termo de comparação nesta frase. Então a «lua» é comparada a «barca perdida». Caso «perdida» seja um modificador restritivo do nome, restringe [o] quê, «barca»?
Se omitirmos o hipotético modificador restritivo do nome, o sentido do grupo nominal fica completo sem este? Considero que não! A frase fica agramatical: «A lua é como barca.» O modificador não é selecionado pelo nome «barca», pelo que [«perdida»] não pode ser um modificador restritivo do nome, ao contrário do complemento do nome, que é selecionado por um nome.
Por último, será que «perdida» é modificador restritivo do nome de «A lua», dado que completa o sentido do verbo copulativo ser e está relacionado com o sujeito «A lua»? Julgo que não! Mais uma vez a frase fica sem sentido: «A lua é como perdida.»
Face ao exposto, considero que os elementos da expressão «como lua perdida» são indissociáveis e, por isso, constituem o predicativo do sujeito de «A lua». [...]
Obrigada.
Eu tenho dez anos, sou português, mas moro no Brasil, onde estudo no 5.º ano.
No Brasil, aprendo: porque(ê) e por que(ê), todos com diferentes significados, mas em Portugal penso que não usamos por quê e por que.
Queria saber quais são as regras em Portugal e o que dita o acordo ortográfico.
Obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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