Gostaria de saber, por favor, se o pronome oblíquo átono o está correto na seguinte frase:
«Não queria discutir minhas reflexões. Na verdade, ainda não sei se o quero.»
Estaria correto omiti-lo, de acordo com a norma culta, como normalmente fazemos na linguagem coloquial? Se puderem me explicar, eu ficarei agradecido.
Muito obrigado pela ajuda.
Até mais.
Em inglês, há a palavra trapper, e, em espanhol, há a palavra tramposo (ambas seriam, em português, "armadilheiro", por de certo).
Armadilha em inglês é trap, e, em espanhol, é trampa. Qual será então o motivo de não haver a palavra "armadilheiro" em português? Embora eu já a tenha visto em certas traduções de histórias em quadrinhos, animações, videogames e jogos de cartas colecionáveis... mas, oficialmente, não existe em nosso idioma!
Gostaria que me esclarecessem, por favor, a seguintes dúvidas, por falta de consenso, sobre a análise sintática [dos constituintes] da frase seguinte: «A lua é como barca perdida.»
«barca perdida» –- predicativo do sujeito; «perdida» – modificador restritivo do nome. [...]
Tenho pesquisado em diferentes fontes linguísticas e não encontrei um único exemplo semelhante que me convença que «perdida» é um '«modificador restritivo do nome» inserido no predicativo do sujeito «como barca perdida».
Se o predicativo do sujeito é uma função sintática interna ao grupo verbal e que pode ser desempenhada por um grupo nominal, cujo núcleo do grupo é um nome, que o define, sendo neste caso «barca», e se o predicativo do sujeito está relacionado com o sujeito e completa o sentido do verbo copulativo ser, por que razão o segmento «barca perdida» não é apenas predicativo do sujeito, dado que predica a «A lua»?
Por outro lado, «barca perdida» está antecedida por «como», que introduz o segundo termo de comparação nesta frase. Então a «lua» é comparada a «barca perdida». Caso «perdida» seja um modificador restritivo do nome, restringe [o] quê, «barca»?
Se omitirmos o hipotético modificador restritivo do nome, o sentido do grupo nominal fica completo sem este? Considero que não! A frase fica agramatical: «A lua é como barca.» O modificador não é selecionado pelo nome «barca», pelo que [«perdida»] não pode ser um modificador restritivo do nome, ao contrário do complemento do nome, que é selecionado por um nome.
Por último, será que «perdida» é modificador restritivo do nome de «A lua», dado que completa o sentido do verbo copulativo ser e está relacionado com o sujeito «A lua»? Julgo que não! Mais uma vez a frase fica sem sentido: «A lua é como perdida.»
Face ao exposto, considero que os elementos da expressão «como lua perdida» são indissociáveis e, por isso, constituem o predicativo do sujeito de «A lua». [...]
Obrigada.
Eu tenho dez anos, sou português, mas moro no Brasil, onde estudo no 5.º ano.
No Brasil, aprendo: porque(ê) e por que(ê), todos com diferentes significados, mas em Portugal penso que não usamos por quê e por que.
Queria saber quais são as regras em Portugal e o que dita o acordo ortográfico.
Obrigado.
Recentemente vi uma postagem nas redes sociais com a seguinte frase: «Namore alguém que acredita na ciência e defende o SUS.»
Minha dúvida é: a forma certa não seria «Namore alguém que acredite na ciência e defenda o SUS»? Ou as duas formas estão corretas?
Desde já, agradeço.
Agradeço que me expliquem como analisar a frase «Ainda bem que tiveste uma boa classificação nas provas de apuramento.»
Quais as funções sintáticas de «ainda bem» e de «que» nesta frase?
Tenho lido em textos que me são enviados para revisão a locução prepositiva «de acordo com» grafada da seguinte forma: «de acordo o», «de acordo a».
Na primeira vez que vi essa construção, pensei imediatamente que o autor teria escrito a locução e deixado inadvertidamente de inserir a preposição com. No entanto, o autor continuou a usar a mesma locução em outros trechos do texto, e depois eu a encontrei também em outros textos, o que é suficiente para que eu comece a pesquisar em busca de encontrar a fonte desse tipo de construção ou alguma coisa que justifique o seu emprego.
Gostaria de saber se essa regência existe e deve ser acatada na língua culta.
Obrigada.
Há pouco tempo surgiu a dúvida entre «bago de arroz» ou «grão de arroz». Qual é a forma correta?
Sempre disse «bago de arroz», até existe uma loiça chinesa com essa designação. Soube que os nortenhos dizem «grão de arroz».
Podemos usar as duas?
Muito obrigada!
Relativamente a esta frase «na primeira vez, Ana julgou ouvir alguém pedir ajuda.", pedia-vos que me esclarecessem se podemos dizer:
a) "Ana julgou ouvir alguém A pedir ajuda."
b) "Ana julgou ouvir alguém pedir ajuda."
Quanto à expressão "Na primeira vez", ela é legítima?
Muito obrigado.
Relativamente à palavra paleio (conversa), que verbo deve acompanhar este nome?
Poderá, ser, por exemplo, o verbo dar? «O homem dava paleio.»
Obrigado.
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