Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Discurso/Texto
Margarida Tomaz Profesora Lisboa, Portugal 8K

Encontrei um exercício que pedia para detectar a gramaticalidade/agramaticalidade das frases:

a) «Os atletas, cuja perseverança e ímpeto levaram à final, serão recompensados.»

b) «Os atletas, cujas perseverança e ímpeto levaram à final, serão recompensados.»

Será possível explicarem-me a regra a aplicar nestes casos?

Cláudia Pinto Professora Tábua, Portugal 38K

No desenvolvimento do texto expositivo-argumentativo...

1) quanto aos argumentos e exemplos, devem estar no mesmo parágrafo, ou deve-se colocar o argumento num parágrafo e o exemplo no parágrafo seguinte? (separar, por parágrafos, o argumento do exemplo?)

2) o desenvolvimento pode ser constituído por um argumento/exemplo e um contra-argumento/exemplo?

Ana Oliveira Professora Ourém, Portugal 4K

Gostaria de saber qual será a classificação sintática do elemento «diretor» na seguinte expressão: «O João foi nomeado diretor.»

Obrigada pela atenção.

Ermelinda Freire Doméstica Leiria, Portugal 54K

Gostaria de saber a razão de se dizer «Os quatro cantos do mundo» se a Terra é redonda. Poderia ser um canto por cada continente, mas eles são cinco...

Obrigada pela informação.

Augusta Leiroz Reformada Lisboa, Portugal 16K

Deve dizer-se (escrever-se) «eu perdoei-o», ou «eu perdoei-lhe»?

Manuel Júlio Saiago Administrativo Luanda, Angola 27K

«O João ligou-me (telefonicamente)» equivale a «O João ligou para mim»? Suspeito que, em termos linguísticos europeus, «ligou-me» está correto! E «ligou para mim» também?

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 7K

«Fique o mundo sabendo que Colombo foi feliz não quando descobriu a América, mas sim quando a estava por descobrir. Em verdade afirmo que o trecho mais alto da sua felicidade foram aqueles três dias antes da descoberta do Novo Mundo, quando a equipagem amotinada e desiludida esteve a ponto de aproar de volta para a Europa. Não era o Novo Mundo que importava, mesmo que, de tão real, lhe caísse ombros abaixo» (Excerto de O Idiota).

No final desse trecho, há um período cuja análise sintática me traz dúvidas. Veja-se:

«Não era o Novo Mundo que importava, mesmo que, de tão real, lhe caísse ombros abaixo.»

Oração principal: «Não era o Novo Mundo que importava»

Oração subordinada adverbial concessiva: «mesmo que lhe caísse ombros abaixo»

E quanto a «de tão real», que, na verdade, é «de tão real(que era)»? O que dizer dela? Parece-me que tal oração funciona como principal em relação a «mesmo que lhe caísse ombros abaixo», o que levaria esta a ser simultaneamente concessiva e consecutiva. Para ilustrar dou um exemplo de oração consecutiva semelhante: «A cena era tão real, que ela se quedou emocionada.»

Pergunto: é possível tal análise?

Outra possibilidade que me ocorre é tratar-se de oração explicativa: «mesmo que lhe caísse ombros abaixo, de tão real que era» («tão real ela era», «pois tão real ela era»).

Obrigado.

Rita António Professora Torres Vedras, Portugal 11K

Como classifico o sujeito de uma frase quando este é um verbo, como, por exemplo, «Errar é humano»? É sujeito simples, ou nulo?

Ana Alves Professora Funchal, Portugal 13K

Gostaria de saber o significado dos seguintes provérbios:

«Ano de ameixas, ano de queixas.»

«A campo fraco, lavrador forte.»

«Mais vale lavrar o nosso ao longe que o alheio perto.»

«A boa fazenda nunca fica por vender.»

«Cada um colhe segundo semeia.»

Manuel Júlio Saiago Administrativo Luanda, Angola 10K

Gostaria de saber se ambas as sentenças que se seguem — «o João pediu para eu fazer» ou «o João pediu para mim fazer» — estão corretas.