Gostaria de saber qual será a classificação sintática do elemento «diretor» na seguinte expressão: «O João foi nomeado diretor.»
Obrigada pela atenção.
Gostaria de saber a razão de se dizer «Os quatro cantos do mundo» se a Terra é redonda. Poderia ser um canto por cada continente, mas eles são cinco...
Obrigada pela informação.
Deve dizer-se (escrever-se) «eu perdoei-o», ou «eu perdoei-lhe»?
«O João ligou-me (telefonicamente)» equivale a «O João ligou para mim»? Suspeito que, em termos linguísticos europeus, «ligou-me» está correto! E «ligou para mim» também?
«Fique o mundo sabendo que Colombo foi feliz não quando descobriu a América, mas sim quando a estava por descobrir. Em verdade afirmo que o trecho mais alto da sua felicidade foram aqueles três dias antes da descoberta do Novo Mundo, quando a equipagem amotinada e desiludida esteve a ponto de aproar de volta para a Europa. Não era o Novo Mundo que importava, mesmo que, de tão real, lhe caísse ombros abaixo» (Excerto de O Idiota).
No final desse trecho, há um período cuja análise sintática me traz dúvidas. Veja-se:
«Não era o Novo Mundo que importava, mesmo que, de tão real, lhe caísse ombros abaixo.»
Oração principal: «Não era o Novo Mundo que importava»
Oração subordinada adverbial concessiva: «mesmo que lhe caísse ombros abaixo»
E quanto a «de tão real», que, na verdade, é «de tão real(que era)»? O que dizer dela? Parece-me que tal oração funciona como principal em relação a «mesmo que lhe caísse ombros abaixo», o que levaria esta a ser simultaneamente concessiva e consecutiva. Para ilustrar dou um exemplo de oração consecutiva semelhante: «A cena era tão real, que ela se quedou emocionada.»
Pergunto: é possível tal análise?
Outra possibilidade que me ocorre é tratar-se de oração explicativa: «mesmo que lhe caísse ombros abaixo, de tão real que era» («tão real ela era», «pois tão real ela era»).
Obrigado.
Como classifico o sujeito de uma frase quando este é um verbo, como, por exemplo, «Errar é humano»? É sujeito simples, ou nulo?
Gostaria de saber o significado dos seguintes provérbios:
«Ano de ameixas, ano de queixas.»
«A campo fraco, lavrador forte.»
«Mais vale lavrar o nosso ao longe que o alheio perto.»
«A boa fazenda nunca fica por vender.»
«Cada um colhe segundo semeia.»
Gostaria de saber se ambas as sentenças que se seguem — «o João pediu para eu fazer» ou «o João pediu para mim fazer» — estão corretas.
Muito agradecia o favor de me explicarem se se deve dizer «podemos combinar encontrar-nos», ou «podemos combinar encontrarmo-nos».
Muito grata pela atenção que se dignarem dispensar.
Queria saber se na seguinte frase podemos, de facto, usar a forma contraída dum ou se temos de usar a expressão de um: «Preciso dum favor teu.»
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