Controvérsias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Polémicas em torno de questões linguísticas.

«Ensino a distância», ou «ensino à distância»? O consulente Pedro Múrias (jurista, Lisboa) mostra defende que «ensino à distância» encontra apoio em certas expressões fixas.

Em várias respostas e sem discordância recente, o Ciberdúvidas tem defendido que se deve dizer e escrever «a distância» em vários casos em que o uso consagra «à distância». Venho tentar persuadir os consultores do Ciberdúvidas de que não é essa a melhor opção e de que se justifica inverter a orientação seguida.

Qual a expressão mais correcta: «ensino a distância», ou «ensino à distância»? As opiniões dividem-se, mas o uso frequente de «ensino à distância» encontra apoio em certos padrões lexicais e na necessidade de evitar ambiguidades, como defende o consulente Pedro Múrias (jurista, Lisboa). Noutro texto, o consultor Carlos Rocha procura pistas históricas para a compreensão das d...

Uma série de artigos do autor sobre a subalternidade da língua portuguesa no sistema linguístico de patentes da União Europeia — que aqui se encontram disponíveis — levou a uma resposta da presidente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INIP). A réplica saiu no jornal Público de 25/03/2011, que aqui se regista, na íntegra.

«A língua portuguesa é e continuará a ser um desígnio nacional, mas também o é a defesa da competitividade das empresas», escreve a presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, em artigo escrito para o jornal Público de 5 de Março de 2011, a primeira voz oficial portuguesa a contrapor os argumentos críticos do deputado José Ribeiro e Castro, sobre a subalternidade da língua portuguesa no sistema linguístico de patentes da União Europeia (UE).

Numa variante da ortografia da língua portuguesa, o cronista galego Diego Bernal escreve a propósito da rejeição de uma proposta para incluir o português entre as segundas línguas estrangeiras oferecidas pela escola pública da Galiza.

A língua do Brasil, país maior e mais povoado da América Latina, com cerca de 200 milhons de habitantes, é o português.

«Consumou-se a primeira etapa de um “lusocídio” — a  exclusão do português do regime europeu de patentes», escreve o deputado do CDS, e presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, em artigo publicado no diário Público [de 21/02/2011]. Sobre o mesmo tema, e o mesmo autor, vide O português pelo cano. Como chama o leitor a isto? e Requiem pela língua portuguesa.

«Não pode haver uma “1.ª divisão de línguas” europeias sem o português, a terceira língua europeia global», escreve o deputado do CDS José Ribeiro e Castro, em artigo publicado no semanário Expresso de 19/02/2011, a propósito da imposição, apenas, do inglês, do francês e do alemão no regime europeu das patentes.

Artigo publicado no jornal i de 14 de Fevereiro de 2011, onde se critica o papel do Governo português na questão do regime linguístico das patentes, na União Europeia.

A respeito de algumas perguntas ou comentários relativos ao português da Galiza ou galego, permito-me precisar:

1. -  Antes de mais, a formalização da língua não define "per se" a condição dessa língua. Se as falas galegas são uma forma de português, qualquer formalização que for não poderá mascarar a condição lusófona dessas falas, salvo no caso de elas serem substituídas por outra língua.

Prezados colegas, vejo isto no seu serviço:

«[Pergunta | Resposta]

Palavras semelhantes a eis (em português da Galiza)

[Pergunta] Em português da Galiza usamos duas palavras semelhantes a eis: velaqui, que significa algo assim como: «eis aqui» (voici, em francês); e velaí, que significa: «eis aí» (voilá, em francês). Gostaria de saber se estas duas palavras existem em português de Portugal e se são admitidas na língua po...