Controvérsias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Polémicas em torno de questões linguísticas.
Que ordem linguística para a nova União Europeia?
O "Brexit" e as alternativas em aberto

Ao artigo A Torre de Babel da União Europeia, sem o Reino Unido. E agora?, assinado no Público do dia 6 de julho de 2016 pelo economista e professor universitário português António Bagão Félixrespondeu, no mesmo jornal* , contestando os seus argumentos, o advogado e esperantida luso-angolano Miguel Faria de Bastos.

* com a data de 18/07/2023

Que ordem linguística para a nova União Europeia?
O Brexit e as soluções alternativas em aberto.

« (…) Tudo vai passar pela expressão generalizada do bilinguismo: a língua materna e um segundo idioma. E, para este, o Inglês tomou definitivamente a dianteira, enquanto a língua mais universal e “neutra”, na falta de um qualquer esperanto que fracassou (…)».Azar do colunista, logo nesta introdução perentória. (...)»

[in"Público" o dia 18/07, em resposta ao artigo "A torre de Babel da União Europeia, sem o Reino Unido. E agora?”, assinado por António Bagão Félix, no mesmo jornal de 5/07]

O professor

O professor é um "mangas-de-alpaca" e, para muitos, até é bom que assim seja, já que percebem mais de grelhas, de tabelas e afins do que de língua portuguesa, por exemplo, uma vez que...

A Torre de Babel da União Europeia, sem o Reino Unido. E agora?

24 línguas oficiais e de trabalho e 10 outras étnicas ou regionais, configuram uma verdadeira Torre de Babel... europeia. Uma reflexão do autor sobre as consequências, também nesta vertente, da saída da Grã Bretanha da União Europeia.

[Transcrição, com a devida vénia, da edição digital do  jornal "Público" de 6 de julho de 2016, conforme a norma anterior ao Acordo Ortográfico.]

As línguas na Europa: o que mudará com o <i>Brexit</i>?
Por MIME (Mobilidade e Inclusão na Europa Multilingue)

«O que faz falta à Europa é uma abordagem de política linguística que vá além da opção "por defeito" da simples submissão à hegemonia e ao domínio do inglês», escrevem os autores* deste artigo dado à estampa no jornal "Público" no dia 1/07/2016.

coordenadores de equipas no consórcio europeu de investigação "Mobilidade e Inclusão na Europa Multilingue" (MIME).

O inglês, língua oficial da União Europeia, <br> mesmo depois do Brexit?

Com a saída do Reino Unido da União Europeia – o já tão generalizado Brexit, no original da língua hegemónica da globalização económico-financeira –, tem sentido o inglês manter-se como língua oficial das instituições comunitárias? É o que questiona o jornalista português Eduardo Oliveira e Silva, no artigo "Brexit: a vitória da mentalidade tabloide", publicado no jornal “i” de 29/06/216 (...).

*«O menino perdoa o pai»

«(...) Este é um erro que se começa a encontrar, sobretudo em traduções do inglês, língua em que as formas do pronome complemento direto e indireto são homónimas. Mas não é este o caso. Em português, o verbo perdoar rege, além do complemento direto – neste caso seria algo como "o castigo" –, complemento indireto ou a preposição a – "ao pai". (...)»

Os burocratas que falam de mais?

No Ciberdúvidas da Língua Portuguesa de 19 de fevereiro de 2007, Maria Regina Rocha explicou a diferença entre demais e «de mais». A explicação foi clara, e nada venho aqui acrescentar. Junto-me apenas num reforço de chamada de atenção para um erro que subsiste. (...)

A farsa galega: sobre a implementação da “Lei Paz-Andrade”

Em 2014, o parlamento autonómico da Galiza aprovava por unanimidade a iniciativa legislativa popular Valentín Paz-Andrade, para incremento da exposição da sociedade galega à língua portuguesa em vários campos, desde o ensino ao acesso à comunicação social. Dois anos depois, são escassos os sinais do impacto desta iniciativa por falta de vontade política, acusa Renato Epifânio, presidente do Movimento Internacional Lusófono, em texto publicado no jornal português Público, em 2/06/2016.

«Pari passu» <i>vs.</i> «a par e passo»

A locução latina pari passu (literalmente, «com passo igual») encontra em português, como equivalente, a sequência «a par e passo», a qual historicamente é uma deturpação da expressão original. Entre gramáticos de tradição prescritiva, muitos condenaram no século XX a forma portuguesa, considerando que a latina é a única correta; mas há outros que a aceitam. Entre os primeiros, conta-se Rodrigo de Sá Nogueira (1892-1979); entre quem invoca o princípio da consagração pelo uso, incluem-se Vasco Botelho de Amaral (1912-1980). (...)