Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Conceição Alves Professora Ilha das Flores, Açores, Portugal 7K

Qual a forma correcta de dizer-se e escrever-se — «Câmara Municipal de Lajes», ou «Câmara Municipal das Lajes»?

António Barros Informático/trabalhador-estudante Porto, Portugal 5K

Numa das minhas deambulações pela Internet vi a seguinte pergunta de um falante do português do Brasil: «Todos os livros de biologia brasileiros chamam o DNA de Ácido Desoxirribonucleico. Isto está claramente errado, pois não existe o prefixo des em latim. O prefixo é de. Em inglês, temos deoxyribonucleic acid. Não sei de onde os professores de português tiraram este desoxirribonucleico! Também não sei de onde tiraram os dois RR. Abaixo coloco um trecho de um texto de biologia clássico. Como vocês podem notar, usa-se Deoxyribonucleicum acidum.»

Faço minhas, exceptuando a afirmação de "errado", as palavras do autor destas palavras. Seria possível explicarem qual ou quais os fenómenos que dão origem a estas formas de grafia do português?

Muito obrigado.

Carlos Santos Costa Informático Lisboa, Portugal 5K

Gostaria que me ajudassem com o significado da palavra "creba" («palpitação "creba").

Encontrei a palavra no texto Abyssus Abyssum do livro Os Meus Amores, de Trindade Coelho.

O texto consta de um manual de português do 7.º ano de liceu.

Procurei no dicionário da Academia [das Ciências de Lisboa], no Houaiss, num dicionário da Texto Editora, e nenhuma referência.

Agradeço como sempre a vossa atenção.

José Sacramento Médico dentista Vendas Novas, Portugal 8K

Existe a palavra civilidade?

Christos Harissis Proje{#c|}tista {#electrónico|eletrônico} São Paulo, Brasil 8K

O nosso querido — e genial — Chico Buarque não teria cometido um erro de conjugação no trecho abaixo de Fado Tropical? (Não tenho certeza se a letra é mesmo de Chico Buarque, e não de Ruy Guerra, mas isso não importa na presente questão.)

«(...)
Mas não sê tão ingrata
Não esquece quem te amou
E em tua densa mata
Se perdeu e se encontrou
(...)»

Os verbos ser e esquecer não deveriam ser conjugados como sejas e esqueças, por estarem no imperativo negativo? A "licença poética" se aplica a esses casos?

Grato.

Patrícia Dias Psicóloga Lisboa, Portugal 25K

Gostaria de saber como se faz a divisão silábica das seguintes palavras: afta, abcesso e acne. A sua translineação faz-se do mesmo modo, ou de modo diferente?

Muito obrigada.

Cláudio Alexandre Duarte Estudante Coimbra, Portugal 46K

Em África existem três países que se chamam Guiné. Se no mesmo texto quisermos distinguir os naturais de cada um desses países, como é que é o gentílico para cada um deles? "Guinéu-equatoriano" e "guinéu-conacriano"? "Bissau-guineense" e "conacro-guineense"? Ou outra coisa do género? Obs.: a página da Mordebe não é elucidativa no que diz respeito à distinção entre um natural da Guiné-Bissau e um da Guiné-Conacri.

Obrigado.

Patrícia Costa Professora Florianópolis, Brasil 15K

Gostaria de saber se na frase «Essa prática tem relação com o fato de que os estudantes precisam de oportunidades» o «de que» está correto. Caso não, qual a explicação?

Obrigada.

José Alfredo Vieira de Oliveira Vigilante Caçapava do Sul, Brasil 219K

Gostaria de saber o derivado das seguintes palavras: muro, flor, árvore, casa, folha, livro, telha e filho.

Eduardo Flores Guia de turismo Santiago, Chile 27K

Devo primeiro dizer que eu não sou lusófono, não tenho formação em gramática ou linguística, e meu conhecimento do português é de autodidacta.

Há uma expressão do português que me causa muita curiosidade: «está calor.»

Não consigo encontrar a lógica gramatical desta oração, quiçá por interferência da estrutura do castelhano na minha cabeça. Aqui, no Ciberdúvidas, encontrei uma consulta/resposta que não conseguiu satisfazer completamente a minha curiosidade e é por isso que pergunto agora.

Naquela resposta, F. V. P. da Fonseca explicava que «calor» aqui é o sujeito da oração. É possível, de acordo com a gramática portuguesa, usar o verbo estar sem complemento que dê significado a oração (que coisa é que o calor está)? Se «calor» é sujeito, porque nesta oração não se usa a ordem normal da sintaxe portuguesa: sujeito-verbo («calor está»)? Se esta forma é possível, pode-se dizer também «está escuridão»?

Somente vejo uma forma na qual, para mim, a oração teria lógica gramatical: se fosse a construção perifrástica «está a fazer calor», com «calor» como complemento directo e o sujeito impessoal e o verbo fazer elididos.

Agradeço de antemão a vossa paciência e a vossa resposta.