A palavra enformação (no sentido de «dar forma») pode utilizar-se? Ou deve apenas utilizar-se a palavra conformação?
Bom ano.
Muito obrigado.
Existe no português europeu o verbo vivenciar?
Gostaria de saber o aumentativo do vocábulo mar e o seu diminutivo.
Tenho a percepção de que há quem use o termo realocar com o sentido de «recolocar». Estará correcto? Qual o verdadeiro significado de realocar?
Agradeço o vosso esclarecimento.
«... torna o outro detentor de um certo saber»; «certo saber» não possui o mesmo significado que «saber certo». A alternativa que mostra um caso semelhante é:
a) resposta correta/correta resposta;
b) paisagem bela/bela paisagem;
c) autor conhecido/conhecido autor;
d) várias respostas/respostas várias»
O gabarito marcava a resposta d), porém, sempre sinto dificuldades em questão desse tipo.
Agradeço.
Gostaria de saber se se diz que um cosmético é "hipoalergénico", ou "hipoalérgico".
Obrigado.
O substantivo coletivo ramalhete se refere a flores e ramos também?
Tenho encontrado o verbo pagar associado a fazer-se com um sintagma nominal introduzido directamente (i. e. sem preposição):
1. «Dessa vaga de anulações têm estado a beneficiar os artistas da "segunda divisão" mais temerários, que têm vindo a substituí-los no circuito maior, fazendo-se pagar, em média, o dobro dos seus honorários normais.»
2. «E aqueles deputados que foram apanhados a roubar (fazendo-se pagar viagens que não fizeram)(...)»
Não deveríamos usar aqui a preposição por («fazer-se pagar por viagens…/pelo dobro…»)?
Julgo que deveríamos usar por em vez de de nas frases que se seguem (não?):
3. «Seis das oficinas, além de substituírem peças a mais, fizeram-se pagar de componentes não substituídos.»
4. «(…) a autarquia pretendia fazer-se pagar de um serviço anterior à privatização da recolha de lixos.»
E tenho deparado com o uso de «fazer-se cobrar» no sentido de «fazer-se pagar»:
5. «Há lojas que o fazem gratuitamente, enquanto outras se fazem cobrar pela prestação destes serviços suplementares.»
Creio que «fazer-se cobrar» é inaceitável, mas queria confirmar.
Grato pela atenção.
Em confronto com revisores e dicionários, entendo que o termo Pombalismo, enquanto aplicado ao período específico de governação de Sebastião José de Carvalho e Melo, conde de Oeiras e marquês de Pombal, deve ser escrito com maiúscula, ou em caixa alta, no jargão dos tipógrafos cujo uso preservamos. Não apenas por assim surgir na historiografia, mas pela razão muito simples de a palavra representar um tempo específico, rigorosamente balizado, irrepetido e irrepetível, isto é, único, específico, individualizado. Trata-se, portanto, de um nome próprio. Sabemos desde a escola primária qual a regra que rege a grafia de substantivos próprios... Que me têm a dizer sobre isto?
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