Diz-se «ponto "de" situação», ou «ponto "da" situação»?
Se os dois casos forem possíveis, qual é que se utiliza quando?
Obrigado.
Chamou-me a atenção a seguinte frase que encontrei numa revista semanal brasileira de grande circulação: «Os instintos a [a galinha] comandam a protegê-los [os pintinhos] até mais que a si mesma.» Primeiro estranhei esse a como objeto e fiquei pensando se não seria melhor um lhe, objeto indireto, mas ainda assim a frase não me parece gramatical nem idiomática. Não creio nunca ter visto «comandar alguém a fazer algo». Há somente 38 ocorrências no Google com «a comandam a», das quais o segundo a é também objeto e não preposição e vem depois de vírgula. Eu teria escrito «Os instintos a mandam/mandam-na protegê-los até mais que a si mesma» ou «Seguindo os seus instintos, ela os protege/protege-os mais do que a si mesma». Que lhes parece a frase original? Devo continuar achando que é uma aberração, ou sou eu que não entendi algo?
Muito obrigado por este excelente espaço.
Como é que ficam as palavras meio-dia e arranha-céus no plural?
Está correta a vírgula inserida após «livros» no trecho abaixo, retirado de uma página sobre direito?
«Cópia de Livros — A disputa travada entre estudantes, professores e bibliotecários contra editores por conta da legalidade de cópias de livros, é um dos assuntos que está no palco de debates de peso de Migalhas.»
Estando correta a vírgula, por acaso o trecho «... travada entre estudantes, professores e bibliotecários contra editores por conta de cópias de livros» seria uma oração subordinada adjetiva restritiva?
Sendo este o caso, é possível inserir vírgula ao final de orações desse gênero quando elas têm tamanho significativo?
Agradeço imensamente o auxílio.
Gostaria de saber a correta regência nominal da palavra fracasso:
«... em virtude do fracasso do Estado de corrigir as mazelas...»
Grato.
Em resposta a como se escreve "músculo-esquelético", foi-me referido que o hífen se abolia e que a forma correcta era musculoesquelético. Após breve consulta do prontuário, questiono: não se trata de palavra composta de origem nominal com derivados do latim ou do grego mas sim de um composto por justaposição de palavras que devem manter a acentuação respectiva. A dúvida é: como se escreve o termo referido e porquê?
Obrigado pela atenção.
Deve dizer-se: «Mandei-o prender», ou «mandei prendê-lo»?
Muito obrigado.
É frequente ver-se escrito «não hesite em contactar-me» ou «não hesite em nos enviar», como este próprio site refere no seu cabeçalho.
Presumo, assim, que seja a forma correcta de escrever.
Contudo, não deixa de me causar estranheza, já que me parece que o em ficaria melhor se ali não estivesse.
Penso que se tratará mais de «não hesite fazer algo» — do que «não hesite em fazer algo».
Será, assim, [mais] correcto escrever «não hesite contactar-me»?
Os meus agradecimentos.
Eu «dava de barato» que "epistaxis" se escrevia assim, mais acento, menos acento. Agora, «as fontes» apresentam epistaxe e Ciberdúvidas não se manifesta. Como optar?
Obrigada.
Tenho uma dúvida relativamente à expressão «servir de/como exemplo»: é possível usar as duas preposições? Não sendo, podiam informar-me qual é a regência correcta?
Muitíssimo obrigada!
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações