Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Marco Monteiro Arqueólogo Lisboa, Portugal 3K

Necessito de um esclarecimento relativamente ao uso de apóstrofo num dos meus apelidos. O meu nome completo é Marco Paulo de Oliveira Monteiro, no entanto, com o passar do tempo já me habituei a escrever "D'Oliveira" em vez de «de Oliveira». Como sei que o uso de apóstrofos por norma aplica-se quando existe seguimento de duas vogais (como é o caso), pergunto se no entanto será válido fazê-lo com o meu apelido, uma vez que difere do registo constante na conservatória.

Grato pela atenção.

Rita C. Mendes Estudante Lisboa, Portugal 14K

Gostava de saber se (e em que circunstâncias) é correcto escrever nomes de movimentos artísticos, políticos, e assim por diante, assim como dos respectivos protagonistas, com minúscula. Ex.: movimento humanista, os humanistas, maneirismo, modernismo, etc.

Andrea Marques Reda{#c|}tora São Paulo, Brasil 27K

Gostaria de saber qual é a forma correta de abreviar a palavra segunda-feira: "seg.", ou "seg"?

Obrigada.

João A. Minnemann Economista Porto, Portugal 49K

Diz-se «ponto "de" situação», ou «ponto "da" situação»?

Se os dois casos forem possíveis, qual é que se utiliza quando?

Obrigado.

Luciano Eduardo de Oliveira Professor Botucatu, Brasil 4K

Chamou-me a atenção a seguinte frase que encontrei numa revista semanal brasileira de grande circulação: «Os instintos a [a galinha] comandam a protegê-los [os pintinhos] até mais que a si mesma.» Primeiro estranhei esse a como objeto e fiquei pensando se não seria melhor um lhe, objeto indireto, mas ainda assim a frase não me parece gramatical nem idiomática. Não creio nunca ter visto «comandar alguém a fazer algo». Há somente 38 ocorrências no Google com «a comandam a», das quais o segundo a é também objeto e não preposição e vem depois de vírgula. Eu teria escrito «Os instintos a mandam/mandam-na protegê-los até mais que a si mesma» ou «Seguindo os seus instintos, ela os protege/protege-os mais do que a si mesma». Que lhes parece a frase original? Devo continuar achando que é uma aberração, ou sou eu que não entendi algo?

Muito obrigado por este excelente espaço.

Débora Sofia Estudante Faro, Portugal 34K

Como é que ficam as palavras meio-dia e arranha-céus no plural?

Obrigada.
Paulo Roberto Dornelles Júnior Estudante de Direito Porto Alegre, Brasil 9K

Está correta a vírgula inserida após «livros» no trecho abaixo, retirado de uma página sobre direito?

«Cópia de Livros — A disputa travada entre estudantes, professores e bibliotecários contra editores por conta da legalidade de cópias de livros, é um dos assuntos que está no palco de debates de peso de Migalhas.»

Estando correta a vírgula, por acaso o trecho «... travada entre estudantes, professores e bibliotecários contra editores por conta de cópias de livros» seria uma oração subordinada adjetiva restritiva?

Sendo este o caso, é possível inserir vírgula ao final de orações desse gênero quando elas têm tamanho significativo?

Agradeço imensamente o auxílio.

João Magnani Professor Curitiba, Brasil 5K

Gostaria de saber a correta regência nominal da palavra fracasso:

«... em virtude do fracasso do Estado de corrigir as mazelas...»

Grato.

Florentino Serranheira Professor Lisboa, Portugal 23K

Em resposta a como se escreve "músculo-esquelético", foi-me referido que o hífen se abolia e que a forma correcta era musculoesquelético. Após breve consulta do prontuário, questiono: não se trata de palavra composta de origem nominal com derivados do latim ou do grego mas sim de um composto por justaposição de palavras que devem manter a acentuação respectiva. A dúvida é: como se escreve o termo referido e porquê?

Obrigado pela atenção.

José António Campos Monteiro Professor Vila do Conde, Portugal 13K

Deve dizer-se: «Mandei-o prender», ou «mandei prendê-lo»?

Muito obrigado.