Gostaria de saber se na construção «Das ciências à Arte», usando a palavra ciências como trajetória, percurso decorrido, tenho de usar a palavra ciência no singular ou posso usá-la no plural, uma vez que quero falar das ciências como «soma dos conhecimentos práticos que servem para um determinado fim» (I. Português – Dicionários I. Luft, Celso Pedro, 1921).
Dizer «uma população é relapsa a um certo hábito» equivale a dizer que essa população é negligente, relaxada, ou que é reincidente, obstinada, relativamente ao hábito?
Os dicionários consultados permitem os dois sentidos.
Agradeço os esclarecimentos.
Gostaria de saber se no português brasileiro já não são usadas as construções do tipo «contactá-lo-emos» e «ter-vo-las-íamos enviado» (às quais me habituei a chamar sandes simples e mistas, respectivamente, ao ensinar Português a estrangeiros). São complicadas, lá isso são, mas às vezes dão jeito, pelo menos para que o/a interlocutor/a saiba que não está comunicando com um zé-ninguém...
Em meu trabalho freqüentemente realizo traduções de japonês para português e vice-versa. Em muitas vezes valho-me do Ciberdúvidas para sanar dúvidas sobre a utilização de palavras.
No momento encontro uma dúvida sobre as palavras maior, menos, superior, inferior, acima, etc.
Na frase «Escolha um número maior que 20...», nesse caso inclui-se o número 20? Ciente de que na expressão «maior de 18 anos» inclui-se a idade de 18.
Então pergunto: qual seria a expressão adequada para designar «igual ou superior» e para «igual ou inferior»?
Poderia eu utilizar a expressão «igual ou...», mas gostaria de simplificar em uma só palavra.
Conto com a ponderação dos participantes do Ciberdúvidas.
A menção «Made in...» é legalmente válida (está conforme) num rótulo de um produto à venda no mercado nacional, ou deverá estar traduzida para «Fabricado em...»?
Deve usar-se determinista, ou determinística? Exemplo: «abordagem determinista» (que vem da corrente filosófica inspirada no determinismo) ou «abordagem determinística»? Penso que o uso de determinística resulta de um anglicismo (deterministic).
Gostaria de saber se é correta a utilização da expressão "a suba" do dólar, e caso não seja, o por quê.
Qual a diferença e a semelhança entre secretária e assistente?
Vi no vosso site que «tem que ver» é a expressão correcta, dado que «tem a ver» usa a sintaxe francesa. No entanto, não encontrei uma explicação sobre a origem da expressão «tem que ver», ou seja, o que é que a expressão está a abreviar. Porque é que se usa o que e não o a?
Há alguns dias, perguntei qual era a pronúncia de jacto e de lacticínio em Portugal, pois, apesar de ter lido a vossa resposta no mesmo artigo sobre consoantes não articuladas, que me foi enviado como resposta, vi no dicionário da Academia das Ciências de Lisboa que o c era dado como articulado no verbete jacto. O fato me causou espécie e quis tirar a prova dos nove. Daí a questão anteriormente enviada.
Como também encontrei o seguinte texto em outra resposta do site:
(...) 2. também, quando articulado em apenas um dos países, como, por exemplo, cacto, caracteres, coarctar, contacto, dicção, facto, jacto, perfunctório, revindicta, tactear, tacto, tecto; (...)
Penso em aprofundar o assunto, pois aqui no Brasil não temos jacto como forma viva na língua.
Por favor, qual é a pronúncia de jacto em Portugal, a que está no dicionário da Academia das Ciências, ou a do artigo sobre consoantes inarticuladas?
Grata.
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