Não diria que já não são usadas, mas diria que são usadas muito parcamente. É, no entanto, um recurso ainda disponível e sancionado pelas gramáticas brasileiras, a par com a utilização do pronome em posição proclítica. Veja-se, por exemplo, o que diz a Nova Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara:
«Não se pospõe pronome átono a verbo no futuro do presente e futuro do pretérito (condicional). Se não forem contrariados os princípios anteriores, ou se coloca o pronome átono proclítico ou mesoclítico ao verbo.»
Refira-se, ainda, que, segundo a mesma gramática, «não se inicia período por pronome átono». Assim, se «contactá-lo-emos» estiver a iniciar uma frase, a forma proclítica «o contactaremos» deixa de estar disponível. Para dar um exemplo, será possível ter a frase «Contactá-lo-emos dentro de dois dias», mas não «O contactaremos dentro de dois dias».