Não existe qualquer restrição sintáctica ou semântica em usar a palavra ciência no plural nesse ou noutro tipo de construções. Até porque existem vários sub-ramos da área das ciências; as ciências da natureza, as ciências humanas, as ciências médicas, as ciências ocultas, etc. Só em Lisboa, existem várias faculdades de ciências, e não faculdades de ciência (ex.: Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa; Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais; Faculdade de Ciências da Saúde; etc.)
A título de exemplo, veja-se outras construções em que os elementos que constituem a traje{#c|}tória podem estar no plural:
«Do(s) estudo(s) ao conhecimento.»
«Da(s) ideologias(s) à acção.»
«Da(s) montanhas aos bosques.»
Ou mesmo uma construção em que se troca a ordem dos termos:
«Da Arte à(s) Ciência(s).»
«Da(s) Ciências à Arte.»
Qualquer uma das expressões acima é lícita do ponto de vista gramatical. Semanticamente, o plural de ciência parece abranger um maior domínio de significado, pois integra várias áreas científicas, tal como a Faculdade de Ciências.