Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Marcos de Miranda Zattar Tradutor Heidelberg, Alemanha 8K

Gostaria de saber se a locução «por contraste» no sentido de «por outro lado» é um anglicismo ou se seu uso é admitido na norma culta do português. Se possível, gostaria de saber também se Portugal e Brasil enxergam esta questão de modo diferente.

Obrigado!

Albino Ramalho Professor Viana, Portugal 9K

A propósito da polémica levantada na opinião pública por ter sido visto a fumar no avião que o transportava na sua viagem oficial à Venezuela, o senhor primeiro-ministro José Sócrates proferiu os seguintes enunciados que transcrevo, do jornal Público do dia 15 de Maio desse ano: «Tenho o convencimento que se podia fumar»; «estava convencido que não estava a violar nenhuma lei»; «Tenho agora consciência que os fumadores inconscientemente podem violar normas e regulamentos.» Em minha opinião, os três enunciados enfermam de erros de construção, por omissão da preposição de antes da conjunção subordinativa substantiva que, por as estruturas «ter conhecimento», «ter consciência», «estar convencido» e outras similares regerem essa preposição como, por exemplo, «chegar à conclusão». Com efeito, ter conhecimento, ter consciência, estar convencido, chegar à conclusão serão, em minha opinião, ter conhecimento, ter consciência, estar convencido, chegar à conclusão de algo, por isso o emprego da preposição de antes de que. São muito frequentes estas ocorrências mesmo em escritores de nomeada, para não falar nos média e nas intervenções públicas dos diversos agentes sociais, que me parecem incorrectas. Estarei errado? Agradecia o vosso comentário esclarecedor sobre esta questão.

Ana de Seabra Aposentada Lisboa, Portugal 6K

Existe a palavra "ásio-americano"? Se sim, o primeiro elemento deve grafar-se com ou sem acento gráfico?

Grata pela resposta.

Fernanda Carvalho Mulher de limpezas Porto, Portugal 10K

Grata ficaria pelo favor de me esclarecerem se as expressões seguintes, que ouço e leio frequentemente, são correctas:

«Não me pareceu.» «Não nos pareceu.»

Pareceu corresponde à terceira pessoa do singular do pretérito perfeito de parecer. Ora, isto colide, quanto a mim, com me e nos, primeira pessoa do singular e primeira pessoa do plural, respectivamente.

Se o meu raciocínio estiver certo, quais os equivalentes gramaticalmente correctos?

Já agora; «por favor <noreply@ciberduvidas.pt> <whe-ld2b@kaspop.com> » não é mais um estrangeirismo, desta feita, um espanholismo?

O vernáculo não será «se faz favor», que até é mais bonito e elegante?

Reitero os meus agradecimentos.

Rui Cabral Estudante Portimão, Portugal 10K

Gostaria de saber qual ou quais os diminutivos das palavras terminadas em -ança, como vingança, lança, esperança, perseverança, poupança, vizinhança, confiança, etc.

Rodrigo Pereira Químico Porto, Portugal 15K

Qual o antónimo da palavra favorito?

Mário Silva Engenheiro Amadora, Portugal 4K

Que palavra designa a pessoa que dá o nome a uma escola, biblioteca, etc.? Na escola do meu filho, a pessoa que dá o nome é considerada o patrono, está correcto?

Amândio Nogueira Ex-formador em comunicação Lisboa, Portugal 5K

Gostava de saber se: 1) tem fundamento ou/e 2) é correcto aplicar refeição com o sentido de recuperar ou reabilitar um telhado. É este o significado pretendido no contexto da frase em que foi aplicado por um ex-emigrante português em França.

Obrigado.

Dina Santos Emp. Lisboa, Portugal 6K

Gostaria de saber se existe algum vocábulo para designar o indivíduo que dá referências abonatórias acerca de outra pessoa.

Maria Azevedo Funcionária pública Viana do Castelo, Portugal 77K

«Este contrato produz efeitos a partir do dia 10 de Fevereiro», ou «a partir de Fevereiro». Significa que o dia 10, ou o mês de Fevereiro já estão incluídos?