Gostaria de saber se a locução «por contraste» no sentido de «por outro lado» é um anglicismo ou se seu uso é admitido na norma culta do português. Se possível, gostaria de saber também se Portugal e Brasil enxergam esta questão de modo diferente.
Obrigado!
A propósito da polémica levantada na opinião pública por ter sido visto a fumar no avião que o transportava na sua viagem oficial à Venezuela, o senhor primeiro-ministro José Sócrates proferiu os seguintes enunciados que transcrevo, do jornal Público do dia 15 de Maio desse ano: «Tenho o convencimento que se podia fumar»; «estava convencido que não estava a violar nenhuma lei»; «Tenho agora consciência que os fumadores inconscientemente podem violar normas e regulamentos.» Em minha opinião, os três enunciados enfermam de erros de construção, por omissão da preposição de antes da conjunção subordinativa substantiva que, por as estruturas «ter conhecimento», «ter consciência», «estar convencido» e outras similares regerem essa preposição como, por exemplo, «chegar à conclusão». Com efeito, ter conhecimento, ter consciência, estar convencido, chegar à conclusão serão, em minha opinião, ter conhecimento, ter consciência, estar convencido, chegar à conclusão de algo, por isso o emprego da preposição de antes de que. São muito frequentes estas ocorrências mesmo em escritores de nomeada, para não falar nos média e nas intervenções públicas dos diversos agentes sociais, que me parecem incorrectas. Estarei errado? Agradecia o vosso comentário esclarecedor sobre esta questão.
Existe a palavra "ásio-americano"? Se sim, o primeiro elemento deve grafar-se com ou sem acento gráfico?
Grata pela resposta.
Grata ficaria pelo favor de me esclarecerem se as expressões seguintes, que ouço e leio frequentemente, são correctas:
«Não me pareceu.» «Não nos pareceu.»
Pareceu corresponde à terceira pessoa do singular do pretérito perfeito de parecer. Ora, isto colide, quanto a mim, com me e nos, primeira pessoa do singular e primeira pessoa do plural, respectivamente.
Se o meu raciocínio estiver certo, quais os equivalentes gramaticalmente correctos?
Já agora; «por favor <noreply@ciberduvidas.pt> <whe-ld2b@kaspop.com> » não é mais um estrangeirismo, desta feita, um espanholismo?
O vernáculo não será «se faz favor», que até é mais bonito e elegante?
Reitero os meus agradecimentos.
Gostaria de saber qual ou quais os diminutivos das palavras terminadas em -ança, como vingança, lança, esperança, perseverança, poupança, vizinhança, confiança, etc.
Qual o antónimo da palavra favorito?
Que palavra designa a pessoa que dá o nome a uma escola, biblioteca, etc.? Na escola do meu filho, a pessoa que dá o nome é considerada o patrono, está correcto?
Gostava de saber se: 1) tem fundamento ou/e 2) é correcto aplicar refeição com o sentido de recuperar ou reabilitar um telhado. É este o significado pretendido no contexto da frase em que foi aplicado por um ex-emigrante português em França.
Obrigado.
Gostaria de saber se existe algum vocábulo para designar o indivíduo que dá referências abonatórias acerca de outra pessoa.
«Este contrato produz efeitos a partir do dia 10 de Fevereiro», ou «a partir de Fevereiro». Significa que o dia 10, ou o mês de Fevereiro já estão incluídos?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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