Gostaria de saber se posso usar a expressão «às escusas de» como sinônimo de «às escondidas»; exemplo: «A mulher saía às escusas [às escondidas] do marido.»
Dirigo-me a Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, no sentido de ser elucidado quanto ao modo correcto como se escreve uma das freguesias, que também é localidade, do concelho de Torres Novas, distrito de Santarém.
Trata-se da freguesia de Assentis, que uns escrevem (a terminar) com s (Assentis), e outros com z (Assentiz). Existem mapas que escrevem Assentis, outros há que optam por Assentiz. E nas placas toponímicas a confusão também está presente. Qual é a grafia correcta?
Alguns organismos públicos baseiam-se na publicação efectuada no Diário da República n.º 41, 2.ª Série, de 17/2/1995 – Normalização e harmonização do “Código da Divisão Administrativa/Revisão 1994”, em que a grafia é com z.
No entanto, e segundo o Decreto n.º 35 228, de 8 de Dezembro de 1945, a nova Convenção Ortográfica Luso-Brasileira, que logo entrou em vigor, começou esta freguesia a escrever-se no final com s... ou estarei errado?
Primeiramente queria dizer que somos apaixonados pela língua portuguesa e por isso partilhamos tal momento gostoso. Parabéns!
Não encontro, em gramática nenhuma, referência à presença de preposição antes do pronome relativo quanto, por isso gostaria de saber se devo, ou não, colocar preposição se o verbo ou um nome da oração subordinada adjetiva exigir. Além disso, pelas gramáticas que eu pesquisei, só encontrei duas funções sintáticas (sujeito e objeto direto) para o relativo quanto; só existem essas duas funções sintáticas para ele?
Por favor, elucidem as duas questões! Muito agradecido mesmo!
Apesar de ter sempre ouvido, visto e utilizado a expressão «a vácuo» e, portanto, considerá-la como correcta e consagrada pela língua portuguesa, ultimamente encontro, principalmente no ambiente da Internet, as expressões «em vácuo» e «sob vácuo». Os grandes dicionários (Houaiss, Aurélio, Porto Editora) não incluem a expressão no verbete vácuo e, assim, gostava de saber se é só uma questão de escolha, ou se realmente «a vácuo» é a expressão certa.
Muito obrigada e longa vida ao Ciberdúvidas!
O que significa «pescador de coca e troviscada»? É um método antigo de pesca? Ou uma expressão idiomática? Ou, ainda, uma expressão de gíria?
Agradeço antecipadamente.
Há muito que eu gostaria de saber o significado do provérbio «Estão matando cachorro a grito».
O plural de ancião é: anciãos, anciães e anciões. Qual é a forma mais usada em Portugal? Eu pessoalmente costumo usar anciãos, um amigo diz que esta forma é abrasileirada, por isso ele prefere usar anciões. Se me pudessem esclarecer este assunto, agradecia.
Muito obrigada pela atenção.
António Serôdio, presidente da Associação Portuguesa dos Gestores do Desporto (Apogesd), em entrevista ao jornal [português] A Bola, de 21 de Abril, afirma o seguinte: «Há ligas mais expostas... Mas o sobreendividamento e a excessiva dependência à banca e a outras instituições financeiras...»
1. «Dependência à banca e a outras instituições financeiras...» ou «Dependência da banca e de outras instituições financeiras...»?
2. Entendendo-se o que o entrevistado queria dizer, não deveria o entrevistador (jornalista de um jornal de referência, com milhares de leitores) ter modificado a redacção do texto?
Obrigado.
Ouvido no História (15/4/2009) versão portuguesa (?) Santa Claus, Pim Pam Pum (Audiovisuais):
1. «Houve 30 fatalidades [ing. fatalities] num desastre ocorrido, anos atrás, no estádio do Liverpool.»
E ainda:
«... o salão serviu de sala de morte temporária» (formidável! afinal, ela não é definitiva…)
Quem ensina [a estas pessoas], de uma vez para sempre, que difere de: «sala temporária de morte» (de acolhimento dos cadáveres)?
2. /lazulí/ acentuada na última sílaba em vez do correcto lazúli, grave.
3. «armada… de navios»!
Eu explico aos neófitos: não há qualquer redundância, a especificação é indispensável, pois por aqui é vulgar encontrarmos army traduzido por armada.
4. "Plantaformas".
5. «"A luxuriosa" cabine do Capitão»: o [...] tradutor queria dizer apenas luxuosa. É o falar difícil: luxuriosa, que tem acepção muito diferente, é sempre escolhida, pois fica muito mais pirotécnica, para embasbacamento dos ignorantes.
6. /mediúcres/ por medíocres.
7. "Reino Médio", em vez do normal Império do Meio (China).
8. /Ormuze/ por Ormuz.
Agora, peço a Ciberdúvidas, um favor: insisti, junto dos teimosos exterminadores do verbo pôr, até a voz ficar rouca, que a mais das vezes não é substituível por colocar. Essa prestimosa gente dos meios de comunicação convenceu-se de que pôr constitui trabalho exclusivo das galinhas (e de outras aves).
E assim se vai ensinando o povo, por estas boas almas.
"Nikita Cruchov", ou "Krutchov", ou "Krutchev"?
Obrigado.
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