Recebi uma mensagem electrónica do meu banco em que o assunto era «Acuso de recepção». Embora compreenda o sentido do eventual galicismo, a expressão pareceu-me estranha. Gostaria de saber se ela é admissível ou se haverá outra mais adequada para o mesmo efeito.
A questão que coloco prende-se com a frase abaixo descrita, num contexto de crítica política:
1 — «... nada tem a haver daí, dado que...», no sentido de não poder retirar dividendos pessoais ou políticos sobre determinada obra.
2 — Está a construção da frase correcta, ou deverá ser — «... ele nada tem a ver daí, dado que...»?
Como defendo a primeira forma, gostaria de ser esclarecido sobre o assunto.
Aproveito a oportunidade para enaltecer o trabalho excelente desenvolvido por essa equipa maravilhosa. Adoro a língua portuguesa e, por essa razão, sou um dedicado leitor do Ciberdúvidas.
Hoje encontrei à venda numa livraria uma gramática da Impala onde constava que havia as seguintes pessoas gramaticais: 1.ª pessoa gramatical, 2.ª pessoa gramatical, 3.ª pessoa gramatical, 4.ª pessoa gramatical, 5.ª pessoa gramatical e 6.ª pessoa gramatical. Foi a primeira vez na vida que vi uma coisa destas. Será que pode ser?
Venho recorrer à vossa sapiência para me elucidarem acerca de forma correcta: «psicologês», ou «psicologuês»?
Já encontrei ambas as formas, mas necessito urgentemente de saber se existe uma alternativa preferencial e, já agora, a justificação para a formação da palavra ocorrer de tal maneira.
Muito obrigado e continuem o valioso trabalho que vêm fazendo.
Na frase «as custas ficarão (...) de fulano», devo utilizar a expressão «a cargo», ou «ao encargo»?
Obrigado.
Seguindo o princípio dos compostos sem elemento de ligação, deveríamos escrever "Estados-não-membros"? Ou o "não" pode ser considerado elemento de ligação, sendo correto "Estados não membros"?
Gostava de saber como se diz o nome do clube cipriota Apoel. Oiço na rádio e na televisão portuguesas ora com “o” soando “u”, ora com o “o” aberto. A mim, porque é um nome entrado há muito na nossa língua, deve ler-se /apuel/. Tal como, por exemplo, se diz Manchester ou Barcelona à portuguesa e não à inglesa e em catalão, respectivamente. Estarei, ou não, certo?
Gostaria que me indicassem se esta palavra, "ambiencial", existe ou não. Se não, a palavra ambiental será a correcta?
Grato desde já pela vossa atenção.
Em primeiro lugar, muito obrigado pelo acesso a consulta.
Dúvidas:
1 — Remido pode ser considerado um título honorífico, ou é uma condição (ou qualidade) que se alcança, atinge?
2 — No caso do emérito, esse pode ser considerado um título honorífico também?
3 — Nos casos em que o emérito e o remido ocorrem por tempo decorrido (permanência em uma determinada instituição), tempo esse estabelecido em regulamentos próprios dessa instituição, ainda assim serão títulos honoríficos?
Ficarei grato se me esclarecerem essas dúvidas.
Se eu utilizar a locução «em que pese» na função de conjunção subordinativa adverbial concessiva (isto é, como sinônimo de embora ou de apesar de), o verbo que sucede a ela fica no subjuntivo, ou no infinitivo?
Resumindo, qual é o correto:
«Em que pese o réu ter negado a autoria do fato delituoso, ele foi condenado a uma pena severa», ou «Em que pese o réu tenha negado a autoria do fato delituoso, ele foi condenado a uma pena severa»?
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