É correto utilizar a expressão «centros geográficos» ao se referir às diversas regiões do país, ou não se pode empregá-la no plural sob o argumento de que centro no sentido geográfico é único?
Escreve-se na Nova Gramática de Português Contemporâneo que Espanha, França, Itália e Inglaterra, precedidos de preposição, são usados muitas vezes sem artigo. Qual é o factor decisivo no uso do artigo com estes países? Será mais elegante dizer «Estive em Espanha» do que «Estive na Espanha»? Como é que devo interpretar então a diferença entre as duas expressões?
E por exemplo encontrei as seguintes expressões: «Turismo na Espanha» e «Turismo da Espanha» (na Wikipédia...).
Quando, então, ouvirei «na Espanha» e quando «em Espanha»? «Na Inglaterra» e «em Inglaterra»? «Na Itália» e «em Itália»? «Na França» e «em França»?
A vila que se chama Burgau no Algarve é utilizada com artigo agora, mas antes não o era. Porquê esta mudança?
E diz-se «na Ponta Delgada» ou «em Ponta Delgada»?
Nos Açores há uma cidade chamada «a Lagoa», mas antes usava-se sem o artigo. Porque é que agora se usa com o artigo?
Muito obrigada.
Queria saber qual é o significado do «bem andou» no seguinte contexto:
«Bem andou o acórdão recorrido em reconhecer à recorrente contenciosa o direito aos juros de mora.»
Quais são as diferenças entre estruturalismo, gestaltismo, behaviorismo e psicanálise?
Os adjectivos desumano e inumano são sinónimos? Podem ser utilizados no mesmo contexto (p. ex., «a violência doméstica é um comportamento inumano/desumano» e «um monstro é um ser desumano/inumano»)?
Obrigada.
Gostaria de saber se o verbo apreender pode ser usado com relação a pessoas, como sinónimo de prender. Tenho visto este uso algumas vezes em jornais e causa-me um certo estranhamento.
Obrigado.
Como se pronuncia o nome próprio Edgar, atendendo a que algumas pessoas colocam a tónica na penúltima sílaba e outras na última?
Obrigada.
Num destes dias surgiu a discussão no meu grupo de amigos sobre a questão de alguns nomes próprios, como o meu, terem o de pelo meio (exemplo: Pinheiro de Oliveira). E alguém disse que seria uma regra e não uma opção, porque uma palavra termina em vogal e outra começa com vogal. A minha dúvida é: existe essa regra? O meu nome poderia ser Pinheiro Oliveira simplesmente?
Com base na resposta da consultora Eunice Marta, em 20/10/2009, sobre o uso da locução em que pese, a construção «em que pese o fato de/de que» é certa, ou errada? Pelas explicações, creio que está errada, mas não fiquei totalmente esclarecida, até porque é muito usada aqui no Brasil (numa pesquisa no Google, encontrei 611 000 ocorrências). Vou usar os mesmos exemplos anteriores:
1) «Em que pese o fato de o réu ter negado a autoria do delito, foi condenado.»
2) «Em que pese o fato de que o réu tenha negado a autoria do delito, foi condenado.»
Obrigada.
O que está correto: «Dar uma olhada em algo» (ex.: «Deu uma olhada nos meninos»), ou «Dar uma olhada para algo» (ex.: «Deu uma olhada para os meninos»)?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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