Estruturalismo, na área da linguística, é «toda abordagem de análise que define os fatos linguísticos a partir das noções saussurianas de estrutura e de sistema; linguística estrutural [Aplica-se à escola de Praga, à glossemática (escola dinamarquesa) e às teorias descritivistas norte-americanas; após 1945, o estruturalismo saiu do domínio da linguística e conquistou posição noutras áreas do saber, como etnologia, antropologia, filosofia, sociologia, economia e teoria literária]». Trata-se ainda de «teoria segundo a qual o estudo de uma categoria de fatos deve enfocar esp[ecialmente] as estruturas». Por extensão de sentido, o estruturalismo é «qualquer escola, sistema etc. que se fundamenta em determinados métodos e concepções ligados à definição de estrutura». Em antropologia, trata-se de «movimento associado esp[ecialmente] a Claude Lévi-Strauss (1908-), que se propõe analisar as relações sociais em termos de estruturas relacionais altamente abstratas, não raro expressas em simbolismo lógico» e, em antropologia cultural, de «método de análise que se concentra nos padrões reincidentes do pensamento e do comportamento». Na área da psicologia, é a «teoria que enfatiza as ligações entre os componentes afetivos e o conteúdo vivido, independente da fisiologia do sistema nervoso».
Gestaltismo (termo da psicologia) é a «teoria psicológica que considera os fenômenos como conjuntos constitutivos de unidades autônomas, dotadas de solidariedade interna e de leis próprias; teoria da forma».
Behaviorismo é, em psicologia, «teoria e método de investigação psicológica que procura examinar do modo mais objetivo o comportamento humano e dos animais, com ênfase nos fatos objetivos (estímulos e reações), sem fazer recurso à introspecção» e, em linguística, «doutrina apoiada na psicologia behaviorista e proposta inicialmente por L. Bloomfield (1887-1949) e depois por B. F. Skinner (1904-), que busca explicar os fenômenos da comunicação linguística e da significação na língua em termos de estímulos observáveis e respostas produzidas pelos falantes em situações específicas».
Psicanálise é «teoria da alma ("psique") criada por Sigmund Freud (1856-1939, neurologista austríaco)» ou «método terapêutico criado por S. Freud, empregado em casos de neurose e psicose, que consiste fundamentalmente na interpretação, por um psicanalista, dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de um indivíduo, com base nas associações livres e na transferência».
[Fonte: Dicionário Eletrônico Houaiss]