O verbo costumar usa-se sem preposição, seguido do infinitivo do verbo que indica a acção. Ex.: «Costumo dar um passeio a pé depois de jantar»; «Sara costumava ler um poema antes de dormir.»
Existe a formulação costumar-se a, com significado idêntico a acostumar-se a, habituar-se a. É uma forma mais antiga, encontrada em alguns escritores.
Exs.: «Não tenha pressa de dizer nada a seus filhos, minha senhora, não lhes ensine a duvidar de um homem que eles se costumaram a amar e a respeitar» (J. Dinis, Morgadinha..., p. 386); «Mas há uma coisa em que não me costumo a pensar levianamente. É no casamento» (J. Dinis, As Pupilas..., p. 198).
Existe também a expressão ser costumado a, encontrada em padre António Vieira, nalguns sermões. Ex.: «... os que tão costumados éramos a vencer e triunfar...» (P. A. V.)