No conto Missa do Galo, Machado de Assis escreve: «... e, mais de uma vez, ouvindo dizer ao Menezes que ia ao teatro...» Como se explica esse «ouvindo dizer ao...»? Porque quem diz... diz alguma coisa a alguém, não é? Então, a frase deveria ser «ouvindo dizer o Menezes» ou «ouvindo dizer Menezes»... não é?! Ou a 1.ª opção se justifica? Como?
Qual o superlativo absoluto sintético de mágico: "magicíssimo"?
Os substantivos inumeráveis mudam de sentido com o número conforme modelo. Quais são estes modelos?
a) referido a matérias, a forma plural significa várias unidades ou amostras de diferentes marcas e qualidades dessa matéria;
b) referido a sentimentos, emoções — manifestações particulares;
e quais modelos funcionam para os pares tipo sopa-sopas, costa-costas, ar-ares, bem-bens, etc.?
Qual é diferença entre as frases?
«comi morango» — «comi morangos»;
«comi uva» — «comi uvas», etc.
A forma plural nestes contextos nem sempre significa variedade?
Gostaria de saber como se pode classificar a palavra brio, quanto à acentuação.
Grata pela atenção.
Em português da Galiza usamos duas palavras semelhantes a eis: velaqui, que significa algo assim como: «eis aqui» (voici, em francês); e velaí, que significa: «eis aí» (voilá, em francês). Gostaria de saber se estas duas palavras existem em português de Portugal e se são admitidas na língua portuguesa internacional.
Muito obrigado.
Gostaria de saber se é considerado redundante escrever «vagas remanescentes», isto é, se existem vagas para uma determinada actividade elas são forçosamente remanescentes, ou não? Partindo do pressuposto que existirá uma segunda fase de inscrições, será correcto escrever, por exemplo: «Prazo de inscrição: até dia 17 de Setembro, para eventuais vagas remanescentes.»? Ou seria mais correcto apenas: «... para eventuais vagas»?
Agradeço qualquer esclarecimento sobre esta dúvida.
Uma vez que os músicos festejam neste ano de 2010 o bicentenário do nascimento de Chopin (1810-1849), pergunto se poderá usar-se o adjectivo “chopiano/a” como referente a este grande compositor. De facto, não encontrei em algum dicionário o termo. E se não existe poderá usar-se como um neologismo entre aspas ou não será necessário usá-las? A frase que desejava escrever é a seguinte: «A "Grande Polonesa brilhante para piano e orquestra, em mi bemol maior" (cfr. http://www.youtube.com/watch?v=_PY0NFC4aEw) é, de facto, uma das obras-primas chopianas.»
Obrigado pela vossa ajuda.
Como no artigo n.º 141 (Pelourinho) ou na recente resposta A grafia de algumas capitais africanas não foi mencionada a grafia em português de Kinshasa, pergunto se não seria mais correcta a sua transliteração, ou seja, "Kinchassa"?
Agradecendo a vossa resposta, aproveito para chamar a atenção para tantos outros vocábulos toponímicos (e onomásticos) que continuam à espera da correcção das suas grafias.
Gostava de saber se, no novo acordo ortográfico, foi introduzida a palavra "governância".
Caso não tenha sido, a palavra pode ser utilizada num trabalho académico? Em que circunstâncias?
Obrigada.
Gostaria de saber qual das seguintes palavras, provisionar ou aprovisionar, é mais correcto utilizar, considerando o seguinte contexto:
«A conta depósitos à ordem do cliente deverá estar provisionada/aprovisionada, caso contrário a ordem será recusada.»
Está em causa a conta ter saldo disponível, ou seja, ter provisão financeira.
Obrigado.
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