O imperador romano Publius Helvius Pertinax deveria ter o seu nome aportuguesado como Públio Hélvio Pertinax, formas adotadas pela Wikipédia, ou deveria ser Públio Hélvio Pertinaz, como cuido, aportuguesando-se bem o último nome? Aliás, é de se perguntar se já houve no passado, entre nós, o aportuguesamento Pertinaz.
Muito obrigado.
Minha dúvida refere-se ao infinitivo gerundivo (preposição a + infinitivo). Não encontro nenhuma regra específica a ele e por isto recorro a vocês. Em uma sentença, se optar por usar gerúndio, eu posso (pelo menos, eu acho que posso) aplicar tanto ênclise quanto próclise para terceira pessoa feminina de verbos transitivos indiretos («fazendo-a» ou «a fazendo»). O que acontece se, em vez de «a fazendo», eu resolver usar o infinitivo gerundivo ao invés do gerúndio, mantendo a próclise: «a a fazer» «à fazer»? Há alguma informação na gramática acerca disto? Imagino que a construção destrua o sentido, mas fiquei curioso.
Obrigado.
Em frases iniciadas pela conjunção porque é aceitável usar a ênclise, ou é totalmente errado?
Ex.: «Porque os contos de fadas tornam-se realidade, convidamos...»
Obrigada pelo esclarecimento!
Relativamente à utilização de qualquer, há comentários no sítio que dizem ter gramáticos que condenam o seu uso em contextos com valor negativo, recomendando a substituição por nenhum. Gostaria de uma opinião sobre este caso, que é corriqueiro nos noticiários: «O senador negou qualquer participação no desvio de verbas.» Nesse contexto, é clara a intenção de enfatizar que não houve nenhuma participação, entretanto a utilização de nenhuma nessa frase é inviável. Poderíamos dizer assim: «o senador afirmou que não teve nenhuma/qualquer participação no desvio de verbas», em que se poderia optar pela forma mais purista. Assim, é correto utilizar «negou qualquer»?
Qual é a origem (latim?) da palavra restauro?
Obrigado.
Gostaria de saber qual das seguintes frases está correcta ou é a mais correcta:
A. «… decorridos que estão três anos e meio desde a entrada em vigor da Lei n.º…»; «… decorridos que estão três anos e meio sobre a entrada em vigor da Lei n.º…»; ou «… decorridos que estão três anos e meio da entrada em vigor da Lei n.º…».
B. «Faço votos para que tenhas um bom dia»; «Faço votos que tenhas um bom dia»; ou «Faço votos de que tenhas um bom dia».
Obrigada! Parabéns pelo vosso excelente trabalho!
Preciso entender melhor o uso da crase. Nas gramáticas brasileiras, usamos o acento grave antes da palavra casa, só quando vier modificando.
«Cheguei a casa cedo.»
«Cheguei à casa de meu pai.»
Na segunda frase, está explicando que não é a minha casa.
Eu tenho uma amiga portuguesa e fiz esta pergunta para ela. Ela disse que ela não usaria acento grave desse caso.
Fiz uma consulta e vi uma explicação de vocês, mas não entendo se é diferente em Portugal.
Eu gosto muito de conhecer a diferença entre os dois países.
Obrigada.
Qual das duas formas é a correta: "circuambulação", ou "circum-ambulação"?
Uma vez definida a forma correta, poderíeis definir o sentido da palavra?
Aquelas sete voltas que os maometas dão em torno da Caba, santuário máximo do Islã, na Meca, podem ser chamadas pelo vocábulo em apreço? Se sim, no singular, ou plural?
Muito obrigado.
Existe qualquer diferença semântica entre corporal e corpóreo? Em caso negativo, há recomendações de uso preferencial?
Gostaria de saber qual a etimologia da palavra "citosol"/"citossol" e como efetivamente se escreve e se pronuncia tal vocábulo. Já vi registradas em livros de texto ambas as formas, assim como já ouvi professores pronunciarem o que se encontra entre as letras o como s e como z. Diante disto, o que é correto?
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