Como se conjuga o condicional do verbo trazer no caso seguinte: «Trazer um bilhete»... «Ele trá-lo-ia», está correcto?
«Os leitores têm a possibilidade de consultarem», ou «os leitores têm a possibilidade de consultar»?
«A história ou, mais precisamente, a historiografia tem participado desse diálogo por meio de contribuições com origem em alguns de seus ramos, como a história intelectual e a história política renovada.»
«A história, ou mais precisamente a historiografia, tem participado desse diálogo por meio de contribuições com origem em alguns de seus ramos, como a história intelectual e a história política renovada.»
Afinal, como devo pontuar essa frase?
Creio que em Portugal a lei vigente indica que todo o artigo oriundo do estrangeiro e que entra no mercado nacional deverá ser traduzido nomeadamente com a «lei sobre a rotulagem», porém reparei que nos últimos tempos a lei deixou de ser o que era.
Um exemplo concreto é o de uma empresa francesa que comercializa leguminosas embaladas e através da sua filial espanhola implantou a Valerianela locusta com o nome vulgar de canónigos, hispanismo escusado, uma vez que no repositório da «flora digital de Portugal» abundam os nomes vulgares em português para esta planta. Exemplos desses posso ainda citar dois com também duas firmas francesas, uma no sector da panificação em que o termo Millet é utilizado em vez dos diferentes nomes vulgares da língua de Camões, quanto a outra empresa, essa no ramo da cosmética, recorre ao termo Imortelle para uma das espécies de Helichrysum, e quando tentamos perceber o porquê, a resposta é categórica: «os nossos consumidores conhecem melhor esse produto sob essa mesma designação».
A minha pergunta é a seguinte: existe algum organismo que verifique a boa execução da tradução para o nosso idioma?
Caso assim não seja, eu só posso estar pessimista quanto ao futuro do português...
Como se escreve por extenso o seguinte numeral: R$/LB 1,8363 (ou seja: um real oitenta e três centavos e sessenta e três... por libra-peso)?
Ultimamente, em meu trabalho de revisão de texto, venho me deparando com um tipo de construção que me causa dúvida: a concordância do verbo pronominal na oração subordinada. Levo em conta a regra de que, pelo menos para verbos não pronominais, esse tipo de concordância é facultativa quando o sujeito da segunda oração já for referenciado na primeira e o verbo estiver no infinitivo pessoal (ex.: «O professor ajudou as crianças a entender a lição»/«O professor ajudou as crianças a entenderem a lição»).
No entanto, a dúvida me ocorre quando o verbo da oração subordinada é um verbo pronominal. Nesse caso, é obrigatória a conjugação em número? E a presença do pronome átono? A fim de elucidar minha pergunta, deixo três frases que exemplificam as alternativas para minha questão:
1. «O garçom nos ajudou a sentar.»
2. «O garçom nos ajudou a nos sentar.»
3. «O garçom nos ajudou a nos sentarmos.»
Fui um dos primeiros a utilizar as diversas funcionalidades da Internet em Portugal, quando ainda muito pouca gente sequer sabia o que isso significava, e desde o início os meus professores da área de informática, já lá vão mais de 20 anos, afirmavam que o browser Mosaic (navegador) permitia a utilização dos motores de pesquisa tais como o Excite, e daí em diante tenho sempre utilizado o termo «motor de pesquisa» e sempre que alguém utiliza o termo «motor de busca» tento alertar para o facto de no português de Portugal esse termo ser incorrecto; no Brasil e em Espanha, eles, sim, utilizam esse termo, nós aqui, na Europa, não. Inclusivamente tenho falado com várias pessoas da comunicação social e também aos mais jovens e às pessoas de outras áreas e tento chamar a atenção para que ninguém faz buscas na Net, faz, sim, pesquisas.
Qualquer utilizador, quando procura algo na Net, o que faz é uma pesquisa, mesmo que saiba onde e o que procura.
Aliás, o Google utiliza o termo «motor de pesquisa», mas o Sapo utiliza incorrectamente o termo «motor de busca», será influência do Brasil ou de Espanha?
A minha questão é a seguinte: falando em termos de informática, o termo mais correcto a utilizar é «motor de pesquisa»?
A palavra substantivamente seria um anglicismo (tradução do inglês substantively, usado juridicamente)? Ela tem existência historicamente independente deste? Há alguma diferença entre esse advérbio e substancialmente? Me parece que os dois querem dizer a mesma coisa, estaria eu errado?
Peço este esclarecimento: qual a regra para pronunciarmos com o o com o som de u nomes como Ronaldo, Rodrigo, Rolando e Rodrigues, e com o o aberto o nome Rosa ou o substantivo roda, por exemplo?
«Quem canta os males espanta», ou «Quem canta, os males espanta»? Há, ou não, vírgula? Caso não haja, a justificativa seria «quem canta» ser sujeito de «os males espanta»?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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