O nome do meu filho será Théo. Devo manter o acento?
Gostaria de saber qual das expressões seguintes é a correcta e qual é o significado de cada expressão indica: «Igualdade no género», «Igualdade de género» e «Igualdade entre os géneros».
Agradecia que explicassem o significado da palavra mordorado, que aparece na novela A Confissão de Lúcio, de Mário de Sá-Carneiro, tanto como adjectivo bem como advérbio, como na frase seguinte:
«Entretanto as cadeiras haviam-se deslocado e, agora, o escultor sentava-se junto da Americana. Que belo grupo! Como os dois perfis se casavam bem na mesma sombra esbatidos – duas feras de amor, singulares, perturbadoras, evocando mordoradamente perfumes esfíngicos, luas amarelas, crepúsculos de roxidão. Beleza, perversidade, vício e doença» (cap. I).
A região histórica da Íngria, situada em sua maior parte na Rússia, tem como gentílico, em português, íngrio, ingriano ou outro? Caso me aponteis algum, por favor, dizei-me se ele funciona com adjetivo e substantivo.
As etnias tradicionais dessa região são os vótios e izorianos. É como aparecem escritos na Internet. Pois bem, estas formas assim grafadas estão devidamente adaptadas para o nosso idioma?
Com a palavra o luzeiro-mor da Internet, o Ciberdúvidas, é claro, é claríssimo.
Ultimamente, em minhas leituras, tenho notado que em algumas orações é suprimido o que. Por exemplo: «esta crise, da qual parece o mundo foi vítima...» ao invés de «esta crise, da qual parece que o mundo foi vítima...».
Sobre a dúvida acima, gostaria que me informassem (ou gostaria me informassem?), o que antecipadamente agradeço, se há alguma regra para a supressão do que.
Palavras-chaves, ou palavras-chave?
Há diferença de sentido entre supercílio e sobrancelha?
Nos últimos tempos tenho visto com frequência usar-se o termo internacional para designar tudo aquilo que se passa em ou diz respeito a outros países. Exemplos: «bolsas internacionais», «actualidade internacional», «empresas internacionais», «especialistas internacionais» e até «cidadãos internacionais».
No entanto, creio que a utilização do termo internacional para designar o que é espanhol, alemão ou americano é objectivamente errada e que seria preferível o termo estrangeiro para designar o que não é português (salvo se se tratar de casos de empresas ou entidades que sejam, realmente, multinacionais).
Nos tempos do arcebispo Macário, as notícias diziam que «em Chipre etc. etc.». Agora os comentadores de futebol dizem que «no Chipre»...
Já agora, é «em Almada», ou «na Almada»; «em Corroios», ou «no Corroios», ou talvez «na Lisboa»?...
Gostava de saber que regra comanda o uso desta preposição nestas circunstâncias.
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