DÚVIDAS

Que e quê (interrogativos)
A norma diz que o quê tónico vem acentuado. Quando é nome ou está em final de frase, é fácil detectar a tonicidade. Mas tenho sempre dúvidas em casos como: 1. «Renúncia: a que renunciamos?» – usa-se que, ou quê? 2. «mas em que pensava eu quando...» (idem) 3. «Em que renúncia me fez pensar o professor?» (idem) Pesquisei no Ciberdúvidas, mas não encontrei esclarecimento quando em casos como esses.
Sobre a formação de palavras
Tenho dificuldade em entender o critério de derivação prefixal, composição e recomposição. Um pseudoprefixo pode ser prefixo ou radical, dependendo da palavra que integra? Por exemplo: é lícito dizer que em retroceder tenho uma derivação prefixal (porque se manteve a noção de movimento/advérbio), mas em retrovisor ocorre recomposição (e aí ele é pseudoprefixo)? Ou que autodidata seria um processo normal de composição, mas em autoestrada há recomposição, já que ocorreu mudança de sentido em relação ao radical grego? Vocês me recomendariam alguma leitura a este respeito?
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa