Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
André Paoliello Estudante Ipatinga, Brasil 22K

Há diferença de sentido entre supercílio e sobrancelha?

 

Gonçalo Elias Engenheiro eletrotécnico Loures, Portugal 9K

Nos últimos tempos tenho visto com frequência usar-se o termo internacional para designar tudo aquilo que se passa em ou diz respeito a outros países. Exemplos: «bolsas internacionais», «actualidade internacional», «empresas internacionais», «especialistas internacionais» e até «cidadãos internacionais».

No entanto, creio que a utilização do termo internacional para designar o que é espanhol, alemão ou americano é objectivamente errada e que seria preferível o termo estrangeiro para designar o que não é português (salvo se se tratar de casos de empresas ou entidades que sejam, realmente, multinacionais).

Jorge Palácios Médico Setúbal, Portugal 4K
Tosta (s. f.) pronuncia-se "tôsta", ou "tósta"?

Álvaro Albino Engº Electrotécnico Corroios - Seixal, Portugal 23K

Nos tempos do arcebispo Macário, as notícias diziam que «em Chipre etc. etc.». Agora os comentadores de futebol dizem que «no Chipre»...

Já agora, é «em Almada», ou «na Almada»; «em Corroios», ou «no Corroios», ou talvez «na Lisboa»?...

Gostava de saber que regra comanda o uso desta preposição nestas circunstâncias.

Maria Solange Tavares Professora Lisboa, Portugal 12K

Como se conjuga o condicional do verbo trazer no caso seguinte: «Trazer um bilhete»... «Ele trá-lo-ia», está correcto?

Maria Solange Tavares Professora Lisboa, Portugal 24K

«Os leitores têm a possibilidade de consultarem», ou «os leitores têm a possibilidade de consultar»?

Cristiano Pinheiro de Paula Couto Historiador Ann Arbor, Estados Unidos 8K

«A história ou, mais precisamente, a historiografia tem participado desse diálogo por meio de contribuições com origem em alguns de seus ramos, como a história intelectual e a história política renovada.»

«A história, ou mais precisamente a historiografia, tem participado desse diálogo por meio de contribuições com origem em alguns de seus ramos, como a história intelectual e a história política renovada.»

Afinal, como devo pontuar essa frase?

Luís Cantante Fernandes Estudante Paris, França 4K

Creio que em Portugal a lei vigente indica que todo o artigo oriundo do estrangeiro e que entra no mercado nacional deverá ser traduzido nomeadamente com a «lei sobre a rotulagem», porém reparei que nos últimos tempos a lei deixou de ser o que era.

Um exemplo concreto é o de uma empresa francesa que comercializa leguminosas embaladas e através da sua filial espanhola implantou a Valerianela locusta com o nome vulgar de canónigos, hispanismo escusado, uma vez que no repositório da «flora digital de Portugal» abundam os nomes vulgares em português para esta planta. Exemplos desses posso ainda citar dois com também duas firmas francesas, uma no sector da panificação em que o termo Millet é utilizado em vez dos diferentes nomes vulgares da língua de Camões, quanto a outra empresa, essa no ramo da cosmética, recorre ao termo Imortelle para uma das espécies de Helichrysum, e quando tentamos perceber o porquê, a resposta é categórica: «os nossos consumidores conhecem melhor esse produto sob essa mesma designação».

A minha pergunta é a seguinte: existe algum organismo que verifique a boa execução da tradução para o nosso idioma?

Caso assim não seja, eu só posso estar pessimista quanto ao futuro do português...

Ismael Bisognin Corretor Barreiras, Brasil 7K

Como se escreve por extenso o seguinte numeral: R$/LB 1,8363 (ou seja: um real oitenta e três centavos e sessenta e três... por libra-peso)?

José Luiz Aleo Revisor São Paulo, Brasil 6K

Ultimamente, em meu trabalho de revisão de texto, venho me deparando com um tipo de construção que me causa dúvida: a concordância do verbo pronominal na oração subordinada. Levo em conta a regra de que, pelo menos para verbos não pronominais, esse tipo de concordância é facultativa quando o sujeito da segunda oração já for referenciado na primeira e o verbo estiver no infinitivo pessoal (ex.: «O professor ajudou as crianças a entender a lição»/«O professor ajudou as crianças a entenderem a lição»).

No entanto, a dúvida me ocorre quando o verbo da oração subordinada é um verbo pronominal. Nesse caso, é obrigatória a conjugação em número? E a presença do pronome átono? A fim de elucidar minha pergunta, deixo três frases que exemplificam as alternativas para minha questão:

1. «O garçom nos ajudou a sentar.»

2. «O garçom nos ajudou a nos sentar.»

3. «O garçom nos ajudou a nos sentarmos.»