«Mortos pela Pátria»
Em Almeida encontrei a Rua dos Combatentes Mortos pela Pátria. Pelo que vi na Net, existem em Portugal outros locais ou monumentos com nomes semalhantes. A minha dúvida é a seguinte: O referido nome da rua de Almeida está correcto, ou deveria ser Rua dos Combatentes Que Morreram pela Pátria? Como está parece significar que Pátria foi assassina e não que que os sodados morreram defendendo a Pátria.Agradeço, desde já, o vosso esclarecimento.
A expressão «um dito»/«uma dita»
Em jornais de 1834-1884, neste período, se encontra, com frequência, a expressão «uma dita de livros», «uma dita de mandioca», «uma dita de micelaneas».
A minha pergunta é o que é «uma dita», qual é a sua medida? É uma parte, é uma dúzia, é uma caixa?
Poder vs. conseguir
Em termos de utilização, gostava de saber se há diferença entre o verbo conseguir e poder.
Obrigada pela resposta.
«Acordo amigável»
A expressão «acordo amigável» consiste em vício de linguagem (pleonasmo vicioso), ou seu uso é aceitável?
Cruzadista, cruzadístico
Em todos os dicionários que tenho tido à disposição, a palavra cruzadista refere-se ao jogo de palavras cruzadas. No entanto, tenho lido em vários livros de história medieval, escritos por professores universitários, as formas cruzadista e cruzadístico com referência às cruzadas da Idade Média. Por exemplo: «o movimento cruzadista», ou o «fenónemo cruzadístico», ou «sermões de índole cruzadística», ou «o impulsionador cruzadista Bernardo de Claraval».
Porque é que a palavra não foi ainda introduzida nos dicionários de português?
Obrigado pela atenção.
«Ver e. a.» = «ver este assunto»
Tenho-me deparado em alguns textos com a expressão e. a., utilizada da seguinte forma: «ver e. a. in Oliveira Marques 1984». Percebo que é usada para remeter para uma fonte/referência, mas o que significa? E é correcto usar esta forma escrita?
Obrigada!
Sumários dos capítulos de um livro vs. epígrafes
Como se chamam os sumários que, nalguns livros, antecedem as narrativas dos vários capítulos? Uns são bastante curtos («Em que a donzela vai prosseguindo sua história», Menina e Moça, cap. II), outros mais esclarecedores («De como o autor (...) se resolveu a viajar na sua terra (...). Parte para Santarém. Chega ao Terreiro do Paço, embarca no vapor de Vila Nova (...). A Dedução Cronológica e a Baixa de Lisboa. Lord Byron e um bom charuto. Travam-se de razões os Ílhavos e os Bordas-de-água (...)», Viagens na Minha Terra, cap. I). Isto implica designações diferentes?
Obrigado.
As terminações da 3.ª pessoa do plural no presente (indicativo e conjuntivo)
Uma das minhas maiores dificuldades, fruto de uma aprendizagem fora de Portugal, é saber quando devo utilizar o em ou am anexados às palavras. Por exemplo: "Despach(am/em)-se"; "Com(am/em)"; "Respond(am/em)".
Há múltiplos casos em que fico na dúvida; outros consigo perceber pelo senso comum.
Há alguma forma/regra para saber quando é que devo (ou não devo) utilizar determinada forma?
Obrigado.
«Cantar (os) parabéns»
Diz-se «dar os parabéns», ou «cantar parabéns»?
«Pelo que» e «sendo que»
Quando se usa a expressão «pelo que» e «sendo que»?
Por exemplo: «Envio o relatório X pelo que...», ou «...sendo que...»?
Obrigada.
