Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Maria Vasconcellos Educação Lisboa, Portugal 199

Tenciono questionar um determinado grupo de pessoas, solicitando-lhes uma palavra como resposta (família, união, doces,...).

Tenho dúvidas relativamente à melhor opção:

a) De que vais vestir o teu Natal?

b) Do que vais vestir o teu Natal?

Agradecida.

Jaime Cunté Ainda estudante Bissau, Guiné-Bissau 364

Numa apresentação pessoal, gostaria de saber se é correto dizer «chamo-me Jaime» ou o melhor é dizer «chamam-me Jaime».

Este último caso é uma tese defendida por alguns, alegando que, por exemplo, eu não me chamo, mas as pessoas é que me chamam, porque me deram o nome, não eu. Então, para eles não é correto dizer «chamo-me», mas sim o correto é "chamam-me"

Aguardo a resposta. Obrigado.

Larissa Barbosa Revisora Brasil 325

Tenho dúvidas na diferenciação das orações adjetivas restritivas e orações substantivas completivas nominais, como nos exemplos abaixo:

a) A recomendação de que saíssem tão logo daquelas terras não afugentou os grileiros.

b) A recomendação de que lhe falei ontem à noite deve ser levada a sério, rapaz!

Poderiam me esclarecer a melhor forma de identificar essas orações, por favor? Obrigada!

Wesley Pimentel Telemarketing Parnamirim , Brasil 219

Eu normalmente não uso o a nesses exemplos. Falo «Comprei esse carro do Djalma».

Qual é o certo e porque quando busco na Internet aparece que comprar é um verbo transitivo direto?

Comprei esse carro a Djalma.

Vendi esse carro a João.

Comprei o carro a Carroção Veículos.

Esse tipo de coisa compra-se ao mangaieiro, que é mais certo ter.

Faça um bom desconto que eu só compro a você.

Desde já, obrigado.

Grace Montenegro Enfermeira Porto, Portugal 204

Relativamente às conjunções consoante e conforme, gostaria de saber se as seguintes frases estão corretas:

(i) «Consoante a noite caía sobre a cidade, uma aura de serenidade dispersou-se pela ala três da maternidade Francisco de Noronha.»

(ii) «Conforme iam repondo o stock dos fármacos, o farmacéutico lembrou-se do pedido que lhe tinham enviado os enfermeiros da manhã.»

A minha dúvida é alusiva a essas conjunções, ou seja, podem empregar-se dessa forma? Já me ficou claro que a conjunção segundo não faz sentido nestes contextos, contudo, este é um tema que me suscita bastantes dúvidas.

Agradeço, desde já, toda a informação que me possam proporcionar.

José Manuel Goiana Mesquita Advogado Porto, Portugal 353

«Falda da montanha» ou «fralda da montanha»?

Kirill Kirillov Engenheiro de QA Porto, Portugal 374

Dizia-me, por favor, qual é a forma correta nas seguintes frases:

1. (Num autocarro para oferecer a alguém o meu lugar) Quer sentar? ou Quer sentar-se?

2. (Num restaurante para pedir a permissão) Posso sentar aqui? ou Posso sentar-me aqui?

Obrigado.

Conceição Cardoso Trancoso, Portugal 195

As palavras cultura e solidário devem ser consideradas palavras complexas ou simples?

Iuri Teixeira Estudante Porto Velho , Brasil 377

Em regra, para intensificar uma qualidade ou estado (adjetivos), utiliza-se advérbios.

Ex.: muito linda! ( adv + adj ) quão linda! ( adv + adj )

Há também a possibilidade de usar um advérbio para intensificar outro.

Ex.: muito longe. ( adv + adv ) quão longe. (adv + adv )

A dúvida persiste na utilização do que como advérbio.

Ex.: Que linda! (neste caso o que equivale ao quão, ou seja, advérbio de intensidade ligado a um adjetivo).

Que felicidade em vê-la! ( já neste exemplo o que não pode ser um advérbio, pois o termo está modificando um substantivo abstrato).

Que amor de pessoa.

Após breve pesquisa, obtive a seguinte conclusão: O que é um pronome indefinido, servindo para intensificar o grau do substantivo abstrato felicidade.

Gostaria de mais esclarecimentos sobre o assunto e se estou correto.

Grace Montenegro Enfermeira Porto, Portugal 332

Aproveito para reiterar o meu mais sincero agradecimento à fantástica equipa desta aplicação!

O assunto que me leva a publicar esta pergunta é alusivo ao termo segundo. Não me refiro ao adjetivo numeral, mas sim a uma possível conjunção.

A minha dúvida é se se pode empregar no sentido de uma sequência de algum evento como nestas frases:

«Segundo avançava até à porta, a mente dela apenas pensava no caso clínico do utente.»

«Segundo ingeria metade da dieta instituída, uma repentina palidez aflorou no rosto dele.»

Sei que se poderia dizer enquanto, «à medida que» ou «ao passo que», contudo, embora não saiba se se pode usar neste sentido, ou se o mesmo é correto, acho que me soa bem.

Podem elucidar-me, por favor? Obrigada!