Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Rita Sousa Designer Lisboa, Portugal 289

Oiço muitas vezes a expressão «Mau era, se isso fosse assim».

Para mim devia ser «Mal seria, se isso fosse assim».

Gostava que me tirassem esta dúvida, porque é uma coisa que se ouve muito e na minha opinião mal dito. Mas se calhar estou enganada.

Obrigada pela vossa atenção.

Filipe Santana Funcionário público Santo André, Brasil 197

A frase «[Ele é] tão livre quanto renuncia ao que o tenta amiúde» está correta?

Numa construção mais simples: «o sujeito é livre na medida em que renuncia àquilo que o tenta frequentemente».

Jônatas Sousa Estudante Tianguá , Brasil 429

Os pronomes pessoais do caso oblíquo átono não vêm precedidos de preposição, os pronomes lhe e lhes são átonos, porém eles podem ser usados como objeto indireto que vem precedido de preposição.

Não entendi isso.

Vocês poderiam me ajudar?

Obrigado.

Anabela da Conceição Afonso Rodrigues Estudante Bragança, Portugal 352

Qual a diferença (se existe) entre incómodo e inconveniente?

Deveria dizer «Lamento muito o incómodo causado» ou «Lamento muito o inconveniente causado»?

Obrigada.

Sílvia Bernardo Gestora de comunicação de marketing Covilhã, Portugal 266

Podemos dizer "profissionais educativos" quando nos referirmos ao grupo de pessoas implicadas profissionalmente na área da educação (professores, educadores, técnicos dos centros educativos)?

Soa-me muito estranho porque creio que o adjetivo "educativo" não deve servir para caracterizar o profissional que trabalha na área, mas sim o campo em que atua (da educação). Porém, gostaria de confirmar...

Obrigada, desde já, por esclarecerem.

Maria Isabel Professora Almendralejo, Espanha 349

Escrevo-lhes porque gostaria de saber qual é a diferença entre «passar-me de todo» («esquecer-me de alguma coisa por completo») e «passar-me de tudo».

Porque não seria neste caso «passar-me de tudo»? 

Jacopo Del Deo Médico Bologna, Itália 515

Há uma questão que eu queria esclarecer. Ao conversar com um falante nativo de português europeu, aprendi que existe uma diferença entre a pronúncia do verbo podemos no presente, com e fechado, e pudemos no passado, com e aberto.

Imagino que isso se aplique também aos outros verbos da segunda conjugação.

Tentei aprofundar o assunto na Internet, mas não encontrei nada. Podiam direcionar-me para algum recurso sobre esse tópico?

Obrigado.

Maria da Graça Leal Professora aposentada Belém, Brasil 339

No Brasil, para mencionar a decisão de uma corte de justiça, diz-se «O Tribunal entende pela inexistência de x», «O Tribunal entendeu pela ocorrência de y».

Gostaria de saber se essa regência do verbo entender está correta.

Guilherme Ró Jurista Algarve, Portugal 336

Entre adstringido e adstrito só a primeira pode ser particípio passado do verbo adstringir?

Eduardo O. Silva Jornalista Lisboa, Portugal 272

Ouço regularmente falar de enclave a respeito de Gaza.

Para ser enclave tem de estar totalmente rodeado, sem saída para o mar, pelo que qualquer pessoa que queira sair tem de passar por outro território. É o caso Nagorno-Karabak, sempre bem denominado como enclave.

Agradecia um esclarecimento