Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Grace Montenegro Enfermeira Porto, Portugal 240

Podiam esclarecer-me esta dúvida, por favor?

Reparei que a palavra néon está grafada nos nossos dicionários. Contudo, por ser de origem estrangeira, temos de a escrever em itálico ou entre aspas

Obrigada!

Ana Gomes Estudante Porto, Portugal 93

Gostava de agradecer o vosso trabalho. Tem sido muito esclarecedor para os seguidores do Ciberduvidas. Muito obrigada!

Deixo aqui uma frase de uma amiga que me gerou dúvidas: «... não sei se é para fazer a cirurgia às cataratas.» A minha dúvida está em «às cataratas». Eu diria das cataratas. Qual é a correta?

Obrigada pela vossa atenção e pelo vosso trabalho!

Diogo Pedro Estudante Lisboa, Portugal 178

 Sei mais ou menos quando se usa acerto e quando se usa asserto, mas há um caso específico em que estou na dúvida.

Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo) , Brasil 151

O dicionário diz que bobo(a) e idiota significam a mesma coisa.

Porém, se alguém chama o próprio par romântico de bobo(a), é elogio, enquanto que se alguém chama o próprio par romântico de idiota, é ofensa!

Qual a razão disso no caso?

Muitíssimo obrigado e um grande abraço!

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 249

Normalmente o verbo perguntar pede um complemento indireto. Por esta razão, perguntava se o verbo em causa pode reger a preposição destacada para: «O pai perguntou para aonde o filho ia.»

Cumprimentos

Iuri Silva Estudante Porto Velho , Brasil 184

Por que o plural de sol é acentuado (sóis), e a 2.ª pessoa do plural («vós sois») do verbo ser não é acentuada?

Entendo que as duas formas são monossílabas terminadas em ditongo aberto.

Obrigado.

Sara Oliveira Professora/revisora Lisboa, Portugal 203

Gostaria de saber como devemos grafar: «O trabalho está bem-feito» ou «O trabalho está bem feito»?

Muito obrigada, desde já!

Pedro Ludgero Guedes Professor Vila Nova de Gaia, Portugal 144

Regressando a Os Lusíadas, reparo que a palavra gesto surge muitas vezes no texto com o sentido de «rosto» ou «fisionomia».

Curiosamente, os dicionários modernos preveem esse sentido. Mas, francamente, não me lembro de alguma vez ter utilizado ou escutado, no meu quotidiano, a palavra gesto com tal intenção.

Assim, o que pergunto é se esse significado é arcaico ou se, apesar de menos comum, continua a ser válido no português contemporâneo.

Muito obrigado.

Aléxi Dinn Professor Moscovo, Rússia 238

Cumprimentos, antes de mais, à equipa do Ciberdúvidas e os votos dum feliz Ano Novo!

Num dos programas de rádio ouvi: "...Carlos Magno (...) colaborou reunificar boa parte do Ocidente Cristão ..." e tropecei em 'colaborar' completando-se directamente com um infinitivo.

Uma pesquisa na internet trouxe mais um exemplo: "quem não colaborou fazer parte, que colabore".

A dúvida é se o verbo 'colaborar' permite reger um infinitivo à maneira de combinar. acordar, etc. ou sempre se exige uma preposição (sic) 'para'? Caso se admita, qual será a função sintáctica desse e quais são, tecnicamente, locuções verbais cultas com o uso de 'colaborar'?

Agradeço.

Grace Montenegro Enfermeira Porto, Portugal 275

Gostaria de saber se os verbos adiar e agradecer se regem por alguma preposição. Consultei várias fontes e não consegui encontrar. Desta forma, deve dizer-se:

(I) Não faças ainda o relatório. Acho que o podes adiar uma hora.

ou:

(II) Não faças ainda o relatório. Acho que o podes adiar por uma hora.

Quanto ao verbo agradecer:

(III) Com amabilidade, o empregado de mesas levou-lhe a fatura e agradeceu-lhe a generosa gratificação.

ou:

(IV) Com amabilidade, o empregado de mesas levou-lhe a fatura e agradeceu-lhe pela generosa gratificação.

Obrigada!