Tento auxiliar um filho que está no 6.º ano e que está a estudar uma obra intitulada Ulisses. Contudo, as minhas memórias sobre recursos expressivos (ou estilísticos?) são vagas. Como classificar:
«O mar que era caminho parecia querer transformar-se em porta que se fechava à sua frente»?
Pretendo também construir-lhe exercícios para fazer em casa, mas gostaria de esclarecer se estes exemplos estão correctos ou não. Em alguns casos, hesito como classificar (ou se poderá mesmo ser classificado). Assim, «E o canto chorava, suavíssimo, violentíssimo» pode servir de exemplo para a metáfora, ou para a antítese?
«Dizem que não ficou pedra sobre pedra» (acerca da destruição de Tróia) — será uma metáfora, ou uma hipérbole (ainda não a estudou)?
«Ulisses uivava para os companheiros: – Parem!» será uma metáfora?
«HOMENS... HOMENS... HOMENS...» pode ser um exemplo de repetição, ou de suspensão da frase?
«Tudo aqui é ciclópico: os animais, as plantas, as pedras...» pode ser um exemplo de enumeração, ou de suspensão da frase?
«Beberam, comeram, ofereceram sacrifícios... Beberam, comeram, dançaram...» pode ser um exemplo de enumeração, ou de repetição expressiva?
Muito obrigada pelo vosso auxílio.
Qual a classificação morfológica da palavra galinheiro?
Deverá considerar-se um substantivo colectivo, designativo de contentor + conteúdo, ou um nome comum (contentor onde se guardam galinhas)?
Muito grata pelo vosso esclarecimento.
«No dia, entre todos bendito, em que a "Pérola" apareceu à barra com o Messias (...).»
[Nesta sequência,] quais são as figuras de estilo presentes?
Quais os silogismos, analogias e simetrias encontradas no Sermão de Santo António aos Peixes — capítulo I —, do Padre António Vieira?
Poder-me-iam mostrar como se constrói uma “imagem”? Eu sei a definição de "imagem" e já vi vários exemplos, mas não consigo construir uma; poder-me-iam dar uma dica de como se constrói uma boa imagem?
Quando se consulta um dicionário, é normal encontrarmos nalgumas palavras alguns dos seus sentidos figurados, daqui resulta algumas das minhas perguntas: em que sentido se poderá usar esses sentidos figurados e qual a legitimidade deles? Poderá usar-se esses sentidos figurados numa figura de estilo, como por exemplo a metáfora? Ou, depois, deixará de fazer sentido essa figura de estilo no texto em que se a usa?
Muito obrigado e continuação de um bom trabalho.
Quem poderia me dar um exemplo de eufemismo em uma poesia?
Gostaria de saber se há diferença entre epanástrofe e anadiplose, já que, de acordo com as definições que tenho encontrado, me parece que se trata de uma mesma figura de estilo.
Como definir figura de estilo para crianças de 7.º ano?
Obrigada.
Gostaria que me esclarecessem uma dúvida: a expressão «virar vinagre» no texto a seguir é um eufemismo ou metáfora?
«Agora que a velhice começa, preciso aprender com o vinho a melhorar envelhecendo e sobretudo a escapar do perigo terrível de, envelhecendo, virar vinagre.»
Obrigado.
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