Gostaria de conhecer a origem do nome do cabo da Roca.
Obrigada.
A proposição/A proposta: qual é a diferença de significado entre os dois substantivos?
Obrigada.
A expressão «Lembranças de um homem ridículo» significa lembranças que um homem ridículo tem de algo, ou lembranças que alguém tem de um homem ridículo? Se pode significar tanto uma coisa como outra, é o que suspeito, então, não haveria nesta frase uma ambiguidade? Se a resposta for positiva, de que modo se poderia desfazê-la?
Tenho uma ideia que talvez a desfaça, resolvendo o problema: «Lembranças de um homem ridículo» ficaria apenas como uma frase que significaria as lembranças que um homem ridículo tem de algo; «Lembranças sobre um homem ridículo» ou «Lembranças a respeito de um homem ridículo», por sua vez, significariam somente as lembranças que alguém tem de um homem ridículo.
Todavia, estou em dúvida quanto às duas últimas, pois me parecem que não são normais na nossa língua. Na penúltima, ocorre a preposição sobre, a qual, neste caso, parece ser galicismo, pois, num caso destes, os franceses usariam, salvo engano, sur.
E com relação a palavras análogas, tais como recordação(ões), memória(s), o que falar e escrever?
De qualquer modo, gostaria de dizer que tenho um exemplar de um livro intitulado Memórias sobre a Escravidão, com textos de autores brasileiros, obra que discorre sobre a escravidão africana no Brasil.
Muito obrigado.
Vi no vosso site a seguinte referência:
«[Pergunta] Qual a origem da expressão «Atão era pastor»?»
Por simples curiosidade (se é que não o sabem!?), poderei referir uma expressão que toda a minha vida ouvi, relacionada com os versos do meu avô, «Antão e a sua história — João de Vasconcellos e Sá», em que os primeiros versos dizem qualquer coisa como: «Antão era pastor de ovelhas e tinha uma cão de gado sem orelhas...»
"Amidoplastos", ou "amiloplastos"?
Tenho dúvida da forma mais correcta de escrever, visto que vejo ambos os termos referenciados. Qual seria o de uso mais correcto? Entendo que este possa ser um termo especializado na biologia, mas a palavra correcta ser-me-ia muito útil.
Surgiu uma dúvida: temos agora, no município, homens trabalhando na cozinha das escolas; devemos chamá-los de "merendeiros"?
Grata pelas informação.
Qual é a razão do provérbio «és como os espanhóis, não podes ver sangue»?
"Verosimilmente" é uma daquelas palavras que não encontramos nos dicionários de língua portuguesa (pelo menos nos que consultei!). Tanto quanto sei, o sufixo -mente aplica-se geralmente (ou apenas!?) a adjectivos do género feminino. No entanto, será "totalmente" incorrecto o seu uso enquanto advérbio derivado do adjectivo verosímil (que tem dois géneros, tal como total)? É claro que podemos sempre substituir "verosimilmente" pela expressão «de modo/maneira verosímil», embora por vezes não se "encaixe" nem soe bem na frase.
Desde já muito obrigado pela vossa atenção.
Ainda sobre o vocábulo “creencial”:
Ele surge, com efeito, em alguns escritos portugueses (vide infra), suponho que por contaminação do espanhol. Com efeito, é termo corrente em trabalhos de História da Religião e Antropologia em livros publicados naquele país.
A questão que se põe é se é “legítimo” empregar-se em português, e, se não, qual o vocábulo a utilizar: "crencial" (relativo à crença)?
Grato pela atenção.
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“(…) Pinheiro Morão e Duarte Madeira Arraes debateram-se com dificuldades sobreponíveis na luta contra as doenças infecciosas. Fizeram-no repletos de uma experiência temporal e intemporal, porque sempre que um homem não domina na íntegra as situações que enfrenta, recorre ao que Laín Entralgo definiu como fundo creencial da humanidade. E, de tal forma compreenderam as limitações impostas, os riscos e as necessidades imediatos, que se viram impelidos a divulgar a verdade da sua prática clínica. Fazem-no em português e como disse Madeira Arraes numa doutrina clara e distinta, evitando o mais possível toda a prolixidade. (…)”
(ênfase minha)
In: Medicina na Beira Interior. Cadernos de Cultura, n.º 3, Junho de 1991, p. 16. (Consultável também on-line.)
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Español-Inglés – creencial adj. ideological, of ideology, of a body of beliefs or principles Inglés.
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Autor: Sauri, Jorge Joaquín. Título: Apostillas a una historia de las ideas psiquiátricas. Primera apostilla la urdimbre creencial, categoría antropológica/You add notes to a history of the psychiatric ideas. First it adds notes to the warp creencial, category antropológica Fonte: Rev. neuropsiquiatr;66(4):271-279, dic. 2003. Idioma: Es. Resumo: El autor muestra la incidencia en el desarrollo de las ideas psiquiátricas, de la urdimbre creencial, esto es de la disposición básica que las sustenta. Se trata de la categoría antropológica con la cual la persona cuenta y descuenta con los fundamentos necesarios para tejer su modo de existir, entender y actuar. Todo comportamiento, incluso el intelectual, depende del sistema en la urdimbre creencial en la cual se nutre y apoya condicionando, según el tiempo, el modo de preguntar y de responder. En este vaivén se teje el saber psiquiátrico. (AU)
Vinha perguntar da origem etimológica de Amílcar.
Obrigada.
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