Aqui em Campinas se usa dizer: «de domingo», «de segunda», etc., em vez de «no domingo», «na segunda», etc. Acho que pela norma culta esse uso não está correto, mas gostaria de saber por que o uso do de é errado nessa situação. Ex.: «de domingo irei ao teatro» em vez de «no domingo irei ao teatro».
Obrigada.
Quando usar si ou se? Existe algum macete para poder tirar a dúvida?
Gostaria de saber qual é a diferença/definições entre comunicação e informação.
Obrigada.
Há uma questão na prova da Mackenzie que analisa o termo da mescla de três raças como adjunto adverbial («... a nacionalidade viveu da mescla de três raças que os poetas...»). É correta essa classificação? Já li algo sobre essa questão, mas não concordo com o gabarito da faculdade.
Obrigada.
Encontro frequentemente em blogues a palavra encanitar bem como no dicionário online brasileiro.
Nos meus dicionários de português lusitano, a palavra não aparece.
Muito vos agradeço uma ajuda no sentido de esclarecer os seguintes pontos.
1. Existe esta palavra, encanitar, em português lusitano?
2. Se existe, quais os seus significados e etimologia?
Antecipadamente grato pela vossa atenção e ajuda.
Não tenho bem presente no meu espírito se e quando se deve dizer «elogio de...» e «elogio a...».
Numa busca ao vosso consultório encontrei um artigo que se chamava Elogio da redundância e uma outra referência que dizia Elogio ao Ciberdúvidas, será que alguma destas formas está errada? Se sim, ou se não, porquê?
Obrigado.
Tive recentemente de traduzir a palavra Orion, que define uma constelação ou estrela do mesmo nome, mas tive dúvidas em como traduzi-la. No meu Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora, vem Órion, mas vejo que aqui no Ciberdúvidas se defende que a palavra deve ser grave, ou seja, Oríon.
Gostaria de saber se ambas as formas são aceitáveis, ou se, pelo contrário, apenas uma está correcta.
Obrigado uma vez mais.
«Em face da sucumbência, o embargado arcará com o pagamento das custas, despesas processuais e honorários do patrono dos embargantes, que fixo em R$ 600,00, sem prejuízo da sucumbência do processo principal.»
Quero saber se a interpretação é: «faço jus aos honorários de R$600,00 mais a sucumbência do processo principal.»
Depois de verificar em várias gramáticas do Brasil e pesquisar no Ciberdúvidas (não entendi a explicação de vocês), gostaria de uma resposta mais clara. Não sei como vocês trabalham, se cada um de vocês se reúnem para discutir uma pergunta e procurar uma solução coerente. Gosto muito do site, porém, perco-me às vezes com as respostas. Como trabalho com a língua portuguesa, estou sempre à procura de uma explicação. Como escrever os números por extenso?
No Brasil, nunca escrevemos os números por extenso usando vírgula. Após mil quando o primeiro algarismo da centena final é zero ou depois do mil quando vier com zero.
Exemplo: 1002 – mil e dois
1300 – mil e trezentos
1945 – mil novecentos e quarenta e cinco (aqui não usamos e depois de mil)
Em Portugal, há uma outra maneira de escrever?
Gostaria de saber o seu parecer a respeito da construção em que um pronome demonstrativo é posposto a um substantivo. Em pesquisa pela rede, encontrei apenas a prescrição de que o pronome deve ser colocado no plural: «uma coisa dessas», «um absurdo desses». Dessa forma, não se explica nada. Ademais, no meu entender, a suposta incorreção do singular não se justifica; ao contrário, o singular parece-me mais lógico, visto que se pode subentender o substantivo tipo ou natureza após o pronome (a construção indica tipificação):
«Não diga um absurdo desse [tipo].»
Pesquisando nos livros, encontrei um item sobre o assunto na Gramática de Usos do Português, da linguista brasileira Maria Helena de Moura Neves. Conforme atesta a transcrição a seguir, a autora entende as duas formas (singular e plural) como possíveis:
«Como é que se passam coisas destas em sua casa, a cem metros da minha, e você não me chama, não me avisa?» (A viagem noturna. TEIXEIRA, M. L. São Paulo: Martins, 1965)
(destas = deste tipo)
«Pensava que Miguel morreria pelas suas mãos. Como se moldava um horror deste?» (O fiel e a pedra. LINS, O. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1961)
(deste = deste tipo)
«Ciúmes de Bebel, pode uma coisas dessas?» (O sorriso do lagarto. RIBEIRO, J. U. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984)
(dessas = desse tipo)
«Eu podia ter quebrado o braço. Uma altura dessa!» (O fiel e a pedra. LINS, O. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1961)
(dessa = desse tipo)
(NEVES, 2000, p. 506).
Desde já agradeço a atenção.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações