Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Lelena Andrade Professora Belo Horizonte, Brasil 9K

Escrevi a vocês anteriormente, pedindo a interpretação de provérbios. Vocês me responderam ser impossível, pois eram 10. Podem responder aos poucos. Aí vão 2. O importante, para mim, é que vocês respondam.

Obrigada.

«As paredes têm ouvidos.»

«Quem pede não escolhe.»

António Vilas Boas Bancário Lisboa, Portugal 7K

Gostaria de saber se é considerado redundante escrever «vagas remanescentes», isto é, se existem vagas para uma determinada actividade elas são forçosamente remanescentes, ou não? Partindo do pressuposto que existirá uma segunda fase de inscrições, será correcto escrever, por exemplo: «Prazo de inscrição: até dia 17 de Setembro, para eventuais vagas remanescentes.»? Ou seria mais correcto apenas: «... para eventuais vagas»?

Agradeço qualquer esclarecimento sobre esta dúvida.

Cláudia Andrade Professora Lisboa, Portugal 6K

Qual a forma correcta de designar o instrumento musical: "fliscorne", ou "fliscórnio"?

Wallney Hammes Professor Pelotas, Brasil 4K

Atualmente, no Brasil, criou-se um termo em torno de Lula e do seu partido, o PT (Partido dos Trabalhadores), surgindo o " lulopetismo" ou "lulo-petismo". A dúvida está exatamente na forma de escrever esse neologismo: com hífen ou sem ele, segundo as regras da atual ortografia?

Agradecido pela resposta (que me foi formulada).

Gilliat Filho Técnico Macaé, Brasil 5K

Parabéns pelo trabalho feito no site, muito útil para os interessados em aprender sobre a língua portuguesa.

Gostaria de recomendações de livros para português formal utilizado no ambiente das organizações empresariais e sobre como fazer uma boa ata.

De que forma posso aprimorar meu vocabulário para um português formal utilizado nas empresas?

Grato.

Ricardo R. T. Oliveira Músico Braga, Portugal 4K

Uma vez que os músicos festejam neste ano de 2010 o bicentenário do nascimento de Chopin (1810-1849), pergunto se poderá usar-se o adjectivo “chopiano/a” como referente a este grande compositor. De facto, não encontrei em algum dicionário o termo. E se não existe poderá usar-se como um neologismo entre aspas ou não será necessário usá-las? A frase que desejava escrever é a seguinte: «A "Grande Polonesa brilhante para piano e orquestra, em mi bemol maior" (cfr. http://www.youtube.com/watch?v=_PY0NFC4aEw) é, de facto, uma das obras-primas chopianas.»

Obrigado pela vossa ajuda.

Jorge Carvalho Reformado Abrantes, Portugal 6K

Como no artigo n.º 141 (Pelourinho) ou na recente resposta A grafia de algumas capitais africanas não foi mencionada a grafia em português de Kinshasa, pergunto se não seria mais correcta a sua transliteração, ou seja, "Kinchassa"?

Agradecendo a vossa resposta, aproveito para chamar a atenção para tantos outros vocábulos toponímicos (e onomásticos) que continuam à espera da correcção das suas grafias.

Cecília Delgado Docente Vila do Conde, Portugal 18K

Gostava de saber se, no novo acordo ortográfico, foi introduzida a palavra "governância".

Caso não tenha sido, a palavra pode ser utilizada num trabalho académico? Em que circunstâncias?

Obrigada.

Miguel Oliveira Economista Lisboa, Portugal 43K

Gostaria de saber qual das seguintes palavras, provisionar ou aprovisionar, é mais correcto utilizar, considerando o seguinte contexto:

«A conta depósitos à ordem do cliente deverá estar provisionada/aprovisionada, caso contrário a ordem será recusada.»

Está em causa a conta ter saldo disponível, ou seja, ter provisão financeira.

Obrigado.

Mário Pastor Formador Porto, Portugal 11K

Tendo lido recentemente o artigo de Rui Tavares, onde é referida a curiosidade sobre a manutenção do Y do rei D. José, ocorreu-me uma velha dúvida relativa ao plural do antigo real português e brasileiro. Sei que o plural original, reais, se foi fixando em réis durante o reinado de D. Sebastião, começando então a surgir em documentação de meados do terceiro quartel do século XVI até ao início do século passado.

Lendo a resposta de A. Tavares Louro, de Maio de 2007, sobre a mesma questão, fiquei sem perceber se a grafia do plural réis (com o acento agudo, portanto) se deve manter, nomeadamente em trabalhos actuais sobre história económica ou numismática (onde o termo não está de todo obsoleto), ou se se deverá optar pelo plural reis (como «reis de copas e espadas»).

Adicionalmente, também pergunto se na grafia dos nomes de moedas, como o real, o escudo, o franco ou o euro deverão ser usadas as maiúsculas iniciais, ou tudo em minúsculas.

Grato pela vossa atenção.