Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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João G. Pais Estudante Lisboa, Portugal 8K

Agradecendo de antemão as sempre prestáveis e esclarecedoras respostas, gostaria que me tirassem estas dúvidas relativas às grafias correctas para estas cidades asiáticas:

— "Ramallah" (Territórios Palestinos Ocupados): Será correcto "Ramalá" ou "Ramala"?

— "Sana" (Iémen): Vê-se frequentemente as grafias "Sana'a", "Saná", "Sanaa" e "Sana". Qual a correcta?

— "Manama" (Barém): Parecida com a anterior, existindo as versões "Manama", "Manamá", "Manama'a", e "Manamaa".

— "Doa" (Catar): Vê-se quase exclusivamente a grafia Doha, mas penso que "Doa" estará mais correcto.

— "Timbu" (Butão): É esta a grafia portuguesa para a cidade que em inglês se escreve "Thimphu"?

— "Pnom Pen" (Camboja): Tendo em conta que a pronúncia local aponta para "Pnom Penhe", será legítimo apenas tirar os hh à grafia inglesa Phnom Penh e utilizar "Pnom Pen"?

— "Bandar Seri Begauã" (Brunei): É esta uma grafia legítima? E, já agora, quanto ao país, "Brúnei" ou "Brunei"?

Muito obrigado.

Ilda Velez Professora Alcobaça, Portugal 12K

Neste contexto, qual é a forma mais correcta?

«Eu já pedi autorização ao Ministério, a resposta foi não, mas a situação ainda se pode inverter ou reverter.»

Rafael Pombo Estudante Rio de Janeiro, Brasil 11K

Estou em dúvida a respeito de algo que, antes, para mim, parecia muito óbvio, mas que agora está me causando algumas dores de cabeça.

Por acaso as expressões corretas seriam «[verbo] para frente» e «[verbo] para cima» ou «[verbo] para a frente» e «[verbo] para a cima», com a presença de artigo?

Frente e cima são substantivos femininos, porém nunca vi escrito algo como «para a cima de (...)», por exemplo, e acho essa forma um pouco estranha.

E todas essas dúvidas começaram com um dilema na hora de escrever entre «dar um passo a frente» ou «dar um passo à frente», uma vez que para substitui o a, e para a substitui à.

Obrigado pela atenção.

Felipe Telino Estudante Olinda, Brasil 5K

No conto Missa do Galo, Machado de Assis escreve: «... e, mais de uma vez, ouvindo dizer ao Menezes que ia ao teatro...» Como se explica esse «ouvindo dizer ao...»? Porque quem diz... diz alguma coisa a alguém, não é? Então, a frase deveria ser «ouvindo dizer o Menezes» ou «ouvindo dizer Menezes»... não é?! Ou a 1.ª opção se justifica? Como?

José Machado Professor Braga, Portugal 6K

Qual o superlativo absoluto sintético de mágico: "magicíssimo"?

Ana Safronova Estudante Moscovo, Rússia 20K

Os substantivos inumeráveis mudam de sentido com o número conforme modelo. Quais são estes modelos?

a) referido a matérias, a forma plural significa várias unidades ou amostras de diferentes marcas e qualidades dessa matéria;

b) referido a sentimentos, emoções — manifestações particulares;

e quais modelos funcionam para os pares tipo sopa-sopas, costa-costas, ar-ares, bem-bens, etc.?

Qual é diferença entre as frases?

«comi morango» — «comi morangos»;

«comi uva» — «comi uvas», etc.

A forma plural nestes contextos nem sempre significa variedade?

Daniela Silva Tradutora Coimbra, Portugal 16K

Gostaria de saber a origem da expressão «saber a pato» e se o seu uso é apenas regional, uma vez que, nos dicionários que tenho disponíveis, não encontrei nenhuma referência.

Obrigada e parabéns pelo vosso excelente trabalho!

Paula Carmo Psicóloga Lisboa, Portugal 5K

Gostaria de saber o significado do seguinte provérbio: «Outono, ou seca as fontes, ou salta as pontes.»

Susana Matos Engenheira civil Évora, Portugal 3K

Gostaria de saber como se pode classificar a palavra brio, quanto à acentuação.

Grata pela atenção.

Joao Gabriel Molinelli Rivadulha Estudante Corunha, Galiza 6K

Em português da Galiza usamos duas palavras semelhantes a eis: velaqui, que significa algo assim como: «eis aqui» (voici, em francês); e velaí, que significa: «eis aí» (voilá, em francês). Gostaria de saber se estas duas palavras existem em português de Portugal e se são admitidas na língua portuguesa internacional.

Muito obrigado.