Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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António Gomes Marques Aposentado Portela LRS, Portugal 876

Pode dizer-se desregulatória?

Obrigado.

Gonçalo Elias Formador profissional Castelo de Vide, Portugal 937

O termo pilrito designa várias espécies de aves aquáticas da família dos escolopacídeos. Contudo, na bibliografia ornitológica mais antiga (anterior a 1960) aparece invariavelmente a grafia pirlito. Fica a sensação de que em determinada altura o termo original pirlito foi corrompido e deu lugar a pilrito.

Poderá ter-se dado o caso de ter sido uma corruptela acidental que acabou por se tornar a norma?

Gostaria de obter o vosso parecer acerca desta situação.

Obrigado.

Leonan Dantas Analista judicial Paulo Afonso, Brasil 813

Quanto mais estudo sobre modos verbais, mais tenho dúvidas sobre questões que parecem simples, especialmente o subjuntivo.

1) «Estudei física, mas isso significa que eu conheço todas as fórmulas?»

2) «Estudei física, mas isso significa que eu conheça todas as fórmulas?»

Qual frase está correta? A 1 soa mais certa quando a digo em voz alta, porém, como a frase expressa dúvida, a 2 parece estar sintaticamente correta.

Grato pela ajuda.

Diogo Morais Barbosa Estudante Lisboa, Portugal 1K

«Não sabia o que lhes esperava» ou «Não sabia o que as esperava»?

«Não lhes mordia» ou «não as mordia»?

A minha dúvida prende-se, não só mas também, com o facto de me parecer que no primeiro caso deve ser «as esperava» e no segundo «lhes mordia», sem no entanto saber o motivo pelo qual não deve ser idêntico em ambos os casos? Ou deve mesmo ser idêntico?

Obrigado.

Rita Sousa Designer Lisboa, Portugal 1K

Oiço muitas vezes a expressão «Mau era, se isso fosse assim».

Para mim devia ser «Mal seria, se isso fosse assim».

Gostava que me tirassem esta dúvida, porque é uma coisa que se ouve muito e na minha opinião mal dito. Mas se calhar estou enganada.

Obrigada pela vossa atenção.

Filipe Santana Funcionário público Santo André, Brasil 764

A frase «[Ele é] tão livre quanto renuncia ao que o tenta amiúde» está correta?

Numa construção mais simples: «o sujeito é livre na medida em que renuncia àquilo que o tenta frequentemente».

Márcio Sena Analista legislativo Campinas, Brasil 1K

Escrevo para tirar uma dúvida sobre a forma mais apropriada de interpretar a expressão «entende-se por» em períodos como este:

«Entende-se por poder de polícia a atividade que regula uma prática.»

Nesse tipo de período, a partícula se está marcando um caso de voz passiva ou de sujeito indeterminado?

A presença da preposição por parece apontar para sujeito indeterminado, mas o verbo entender pode ser transitivo direto e indireto e há um sintagma não iniciado por preposição («a atividade que...») que poderia fazer o papel de sujeito da passiva, ainda que não venha logo após a partícula.

Por outro lado, montar essa frase com o possível sujeito na posição que habitualmente ocupa em passivas sintéticas me parece pouco natural («Entende-se a atividade que regula uma prática por poder de polícia»), fora a questão de que, nas construções passivas, a preposição por costuma introduzir agente da passiva, mas esse não é o caso em períodos que usam «entende-se por».

Essa dúvida surgiu no trabalho, quando estávamos discutindo se o verbo entender deveria ir para a terceira do plural em um caso como este: «Entendem-se por poder de polícia as atividades que regulam uma prática.»

Obrigado.

Michael Costa Estudante Minas Gerais, Brasil 6K

Estou no ensino médio e desenvolvi interesse por língua portuguesa, porém, uma dúvida surgiu em minha mente: é gramaticalmente correto repetir preposições, artigos e pronomes na mesma frase?

Por exemplo:

"Ele comprou um presente para levar para a festa surpresa." (Repetição da preposição "para")

"O aluno entregou o projeto, e o professor se surpreendeu." (Repetição do artigo "o")

"Eu gosto de ler, e quando leio, eu aprendo algo novo." (Repetição do pronome "eu")

Consegui pensar somente nesses exemplos. Isso é considerado aceitável na gramática portuguesa ou um erro que deve ser evitado?

Agradeço antecipadamente pela colaboração e esclarecimento sobre a questão.

Tiago Almeida Desempregado Porto, Portugal 2K

Gostaria de saber se nesta frase, tirada do contexto, «O Ministro foi recebido pelo Presidente a seu pedido», este seu não será ambíguo, no sentido em que tanto se pode referir ao «Ministro» como ao «Presidente»?

Nesta outra formulação, «O Ministro foi recebido a seu pedido pelo Presidente», será que desaparece a ambiguidade?

Muito obrigado pelo esclarecimento.

Jônatas Sousa Estudante Tianguá , Brasil 2K

Os pronomes pessoais do caso oblíquo átono não vêm precedidos de preposição, os pronomes lhe e lhes são átonos, porém eles podem ser usados como objeto indireto que vem precedido de preposição.

Não entendi isso.

Vocês poderiam me ajudar?

Obrigado.