Quanto mais estudo sobre modos verbais, mais tenho dúvidas sobre questões que parecem simples, especialmente o subjuntivo.
1) «Estudei física, mas isso significa que eu conheço todas as fórmulas?»
2) «Estudei física, mas isso significa que eu conheça todas as fórmulas?»
Qual frase está correta? A 1 soa mais certa quando a digo em voz alta, porém, como a frase expressa dúvida, a 2 parece estar sintaticamente correta.
Grato pela ajuda.
«Não sabia o que lhes esperava» ou «Não sabia o que as esperava»?
«Não lhes mordia» ou «não as mordia»?
A minha dúvida prende-se, não só mas também, com o facto de me parecer que no primeiro caso deve ser «as esperava» e no segundo «lhes mordia», sem no entanto saber o motivo pelo qual não deve ser idêntico em ambos os casos? Ou deve mesmo ser idêntico?
Obrigado.
Oiço muitas vezes a expressão «Mau era, se isso fosse assim».
Para mim devia ser «Mal seria, se isso fosse assim».
Gostava que me tirassem esta dúvida, porque é uma coisa que se ouve muito e na minha opinião mal dito. Mas se calhar estou enganada.
Obrigada pela vossa atenção.
A frase «[Ele é] tão livre quanto renuncia ao que o tenta amiúde» está correta?
Numa construção mais simples: «o sujeito é livre na medida em que renuncia àquilo que o tenta frequentemente».
Escrevo para tirar uma dúvida sobre a forma mais apropriada de interpretar a expressão «entende-se por» em períodos como este:
«Entende-se por poder de polícia a atividade que regula uma prática.»
Nesse tipo de período, a partícula se está marcando um caso de voz passiva ou de sujeito indeterminado?
A presença da preposição por parece apontar para sujeito indeterminado, mas o verbo entender pode ser transitivo direto e indireto e há um sintagma não iniciado por preposição («a atividade que...») que poderia fazer o papel de sujeito da passiva, ainda que não venha logo após a partícula.
Por outro lado, montar essa frase com o possível sujeito na posição que habitualmente ocupa em passivas sintéticas me parece pouco natural («Entende-se a atividade que regula uma prática por poder de polícia»), fora a questão de que, nas construções passivas, a preposição por costuma introduzir agente da passiva, mas esse não é o caso em períodos que usam «entende-se por».
Essa dúvida surgiu no trabalho, quando estávamos discutindo se o verbo entender deveria ir para a terceira do plural em um caso como este: «Entendem-se por poder de polícia as atividades que regulam uma prática.»
Obrigado.
Estou no ensino médio e desenvolvi interesse por língua portuguesa, porém, uma dúvida surgiu em minha mente: é gramaticalmente correto repetir preposições, artigos e pronomes na mesma frase?
Por exemplo:
"Ele comprou um presente para levar para a festa surpresa." (Repetição da preposição "para")
"O aluno entregou o projeto, e o professor se surpreendeu." (Repetição do artigo "o")
"Eu gosto de ler, e quando leio, eu aprendo algo novo." (Repetição do pronome "eu")
Consegui pensar somente nesses exemplos. Isso é considerado aceitável na gramática portuguesa ou um erro que deve ser evitado?
Agradeço antecipadamente pela colaboração e esclarecimento sobre a questão.
Gostaria de saber se nesta frase, tirada do contexto, «O Ministro foi recebido pelo Presidente a seu pedido», este seu não será ambíguo, no sentido em que tanto se pode referir ao «Ministro» como ao «Presidente»?
Nesta outra formulação, «O Ministro foi recebido a seu pedido pelo Presidente», será que desaparece a ambiguidade?
Muito obrigado pelo esclarecimento.
Os pronomes pessoais do caso oblíquo átono não vêm precedidos de preposição, os pronomes lhe e lhes são átonos, porém eles podem ser usados como objeto indireto que vem precedido de preposição.
Não entendi isso.
Vocês poderiam me ajudar?
Obrigado.
Em frases como «Está um papel no chão», existe um sujeito ou este é indeterminado/nulo?
Suponho que esta frase até possa ser invertida para «Um papel está no chão», mas por outro lado, uma frase como «Está um dia bom» não permite tão naturalmente a modificação para «Um dia está bom».
Obrigado de antemão pelo esclarecimento!
Qual a diferença (se existe) entre incómodo e inconveniente?
Deveria dizer «Lamento muito o incómodo causado» ou «Lamento muito o inconveniente causado»?
Obrigada.
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