Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Laércio Baixinho/ Barbosa Gerente Bom Jardim, Brasil 17K

Gostaria de saber qual a maneira correta de escrever o nome próprio Laila Heloisa.

Pedro Rodrigues Professor Lisboa, Portugal 12K

Peço um esclarecimento sobre o uso correto dos substantivos e adjetivos nas frases que se seguem:

Os nazis atacaram. Os nazistas atacaram. Ele defende os valores nazis. Ele defende os valores nazistas.

(Li a entrada sobre «nazi» e «nazista», mas não percebi se se referia ao Português de Portugal ou à variante brasileira.)

Os liberais atacaram. Os liberalistas atacaram. Ele defende os valores liberais. Ele defende os valores liberalistas.

Obrigado pela atenção.


Diogo Fidalgo Ele{#c|}tricista Coimbra, Portugal 8K

Atualmente estou a fazer um trabalho onde tenho de encontrar os diferentes regionalismos entre o Ribatejo e Coimbra, mas apenas encontro meia dúzia de palavras.

Será que me poderiam indicar alguns?

Manuel Vital Professor Viana do Castelo, Portugal 27K

Gostaria de saber se a palavra judicial pertence à família da palavra justiça.

Antecipadamente grato.

João Silva Professor Vila Real, Portugal 13K

A noção e a relação de período, frase e oração, comummente aceites, são um equívoco.

O período é do nível textual. Quando descemos ao nível da sintaxe, o período sai de cena e entra a frase, entendida como oração. Esta é que é o objecto específico da análise sintáctica. O período limita-se a ser simples ou composto, conforme tem uma ou mais frases/orações. Quando dizemos que alguém escreve frases muito longas, deveríamos dizer períodos muito longos, porque estamos a fazer análise textual e não análise sintáctica.

Incoerentemente, quem identifica frase com período define-os de forma diferente, aproximando muito mais a frase da oração do que do período. A pobre da frase anda aos trambolhões entre o período e a oração, porque ninguém lhe delimita o âmbito como entidade significante. É tudo e não é nada!

Entendendo-se frase como período, no caso de ser composta por orações coordenadas, seria possível transformá-la em períodos, não acontecendo o mesmo no caso de ser composta por orações subordinadas. Então, como podem ser idênticas duas noções que nem sequer são reversíveis?

E não são reversíveis, porque o período pode ser composto, mas não complexo, enquanto a frase pode ser complexa, mas não composta. O período pode ser simples ou composto; a frase só pode ser simples ou complexa. Ao identificarmos frase com período, deixamos de ter a possibilidade de distinguir frase complexa de frase composta, que são coisas muito diferentes. Ou seja, confundimos orações complexas com um complexo de orações.

Todo este imbróglio resulta de um erro muito frequente nos gramáticos, que é a mistura dos planos, o erro de perspectiva. Neste caso, misturam o último degrau da estrutura textual (o período) com primeiro da estrutura sintáctica (a frase).

E as consequências são inevitáveis e imediatas: logo nos tipos e formas de frase se verifica que, obviamente, se trata da frase/oração e não da frase/período.

Concluindo: por ser lógico e funcional e por não vislumbrar motivo nem vantagem na alternativa, antes pelo contrário, usarei sempre frase como sinónimo de oração e assim definida: dizer algo acerca de algo, na sua expressão mais simples, e as suas circunstâncias. E já agora por que não substituir oração por predicação? Não seria mais actual, mais claro e mais adequado? Infelizmente, clareza e adequação são valores que o ensino tradicional da língua desvaloriza…

Ana Afonso Professora Coimbra, Portugal 10K

Gostaria de saber o aumentativo de trabalho.

Soraya Gonçalves Jurista Lisboa, Portugal 37K

Gostaria de saber se, apesar de já ser comum, é correcto chamar jurista a um licenciado ou a um mestre em Direito, ou se a palavra deve ficar reservada aos jurisconsultos. Releva apenas a formação em Direito, ou é necessário ter como profissão dar pareceres sobre questões de Direito?

Obrigada!

Jucirene Ribeiro Doméstica Manaus, Brasil 8K

Gostaria de saber qual é o aumentativo da palavra conta.

Joaquim Fernández Tradutor Barcelona, Espanha 70K

Consultei [...] esta resposta.

Talvez pelo facto de as minhas línguas maternas — o espanhol e o catalão — estarem muito sistematizadas, em grande parte para facilitar a vida de quem escreve, não pude, depois de ler a mencionada resposta, deixar de me perguntar se tem algum sentido escrever "cor-de-rosa" com hífen e "cor de laranja", "cor de tijolo" ou "cor de vinho" sem o mesmo. Pessoalmente, acho que não e apenas confunde e dificulta a vida, para além de me parecer completamente arbitrário, mas gostaria de saber a sua opinião de linguistas especialistas em português, que vêem a língua desde dentro, e não de fora como eu.

Muito obrigado.

Miguel Estulano Gestor Lisboa, Portugal 6K

Qual é a origem do apelido/sobrenome Estulano?