Qual a origem da expressão «letras são tretas»? Alguém sabe de referências antigas a esta expressão ou de autores consagrados que a ela tenham recorrido?
Aprendi, e tenho por norma fazer como aprendi, que as iniciais maiúsculas se reservam para os nomes próprios ou por deferência. Porém, no agrupamento onde lecciono costumam devolver actas para correcção quando referimos os encarregados de educação, em iniciais minúsculas, quer nos estejamos a referir ao grupo em geral, quer a um determinado em particular. Eu pergunto: como devemos escrever este nome? «... os encarregados de educação...» ou «... os Encarregados de Educação...»? «... o encarregado de educação do aluno...» ou «... o Encarregado de Educação do aluno...»? (neste caso não teria também de ser «Aluno»?)
Muito obrigada.
[...] [F]iz [uma] pergunta [sobre o futuro do pretérito] a vocês, mas parece que não há resposta objetiva, convincente e verdadeira a ela. O fato é que há uma maior quantidade de registros nas gramáticas normativas do futuro do pretérito como indicando hipótese (vejam por si, contem); isso não seria um critério para encaixarmos entre os verbos do modo subjuntivo, ora? Os tempos do subjuntivo também podem indicar certezas, fatos, e, ainda assim, não são encaixados entre os indicativos, ora. E então, como fica? Vejo apenas arbitrariedade, e não uma lógica. Podem dar seu parecer sobre minhas considerações?
Se «o regimento é um regulamento aprovado para uso próprio (interno) por um órgão colegial duma pessoa colectiva de direito público», então o que é um regulamento? No dicionário os termos também surgem como sinónimos.
Sendo professora e coordenadora de departamento que reúne várias disciplinas, sinto necessidade de garantir a diferença de dizer elabore-se um regimento do departamento ou um regulamento, porque, se de normas se trata, para ambos preciso de entender a essência da diferença prática na aplicação dos dois termos.
Obrigada.
Gostaria de saber se existem diferenças substanciais no entendimento entre as palavras mudanças e alterações, de forma a afirmar abusiva a tradução de «climate change» para «alterações climáticas», como normalmente o tema é tratado em português, em vez de «mudanças climáticas».
Não se trata estritamente de português, mas de adequação do modo de expressão às contingências da realidade.
Eu conto.
Aconteceu que, indo o MacGyver acompanhado de uma competente guarda-florestal em passeio, julgo que no Canadá, eis senão quando se lhes deparam pegadas no chão húmido. Apreciada a profundidade das marcas, aparece na legenda do filme: são de urso, tem cerca de 363 kg.
Admirável acuidade, precisão extraordinária, digo eu, que sou um ignorante.
Afinal vim a apurar que apenas se pretendia dizer que o presuntivo animal deveria pesar aproximadamente 800 lb.
Poderia, por favor, Ciberdúvidas, tirar-se dos seus cuidados e informar os tradutores a martelo da estupidez, recorrente, de traduzir as unidades convertidas ao rigor de uma fiada de 3 algarismos significativos quando, no contexto, tal não é permissível — digo a reforçar, tal é absolutamente anedótico, risível?
Agradeço. Agradecemos todos — os poucos que ainda se batem por alguma qualidade na intocável, e cheia de soberba, comunicação social.
[...] [F]ico confundido com ditos na TV destes:
«O país está em dificuldade!»
Não seria melhor dizer «o país está com dificuldade»?
Penso assim porque nunca ouvi ninguém dizer que está «em dor de cabeça»!
Ainda hoje ouvi dizer «salários em atraso». Não seria mais correto dizer «salários atrasados»? Ou «em atrasos»? Salários é plural.
Também não me lembro de ning,uém dizer que os comboios estão «em atraso»! Mas, sim, «atrasados».
[...]
Se quiserem ter a bondade de me esclarecerem, ficaria muito reconhecido.
Muito obrigado e muitas felicidades.
Deve-se escrever "uroselectividade", ou "urosselectividade"? Esta palavra refere-se à propriedade de um medicamento.
Obrigada!
Gostaria de tirar uma dúvida minha, que na verdade tem sido uma dúvida atual de diversos profissionais na área da fonoaudiologia. Nós temos uma avaliação de fala, feita de forma perceptiva, apenas escutando o avaliado, que sempre foi chamada de «avaliação perceptivo-auditiva». Após essa nova mudança, um determinado grupo passou a usar o termo sem o hífen, como "perceptivoauditiva". Hoje já se ouve controvérsias, dizendo que o certo seria manter o hífen. Enfim, qual seria a forma correta de escrever esse termo?
Desde já agradeço a atenção!
Sobre o topónimo Rua da Telheira, este nome estará relacionado com a existência de alguma fábrica/olaria, no local, ou poderá ter outro significado?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações