Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório
Ney de Castro Mesquita Sobrinho Vendedor Campo Grande, Brasil 3K

Qual seria, porventura, o gentílico da Podólia, região da Ucrânia? Caso exista, por favor, dizei-me se ele funciona como adjetivo e substantivo.

Muito obrigado.

Ney de Castro Mesquita Sobrinho Vendedor Campo Grande, Brasil 4K

Qual seria, porventura, o gentílico da Pomerélia, antiga região da Polônia? Caso exista, por favor, dizei-me se ele funciona como adjetivo e substantivo.

Muito obrigado.

Rodrigo Cassol Advogado Porto Alegre, Brasil 122K

Qual o coletivo para minhoca, formiga e mosca?

Ana Branquinho Formadora Lisboa, Portugal 52K

A construção frásica «Esperemos fazer parte de muitos outros momentos» suscitou algumas dúvidas entre amigos. O verbo volitivo esperar, tal como outros, dadas as suas propriedades sintático-semânticas, usualmente introduz orações subordinadas completivas e os verbos no modo conjuntivo (como em «Esperamos que a reunião comece cedo» — neste caso, o verbo esperar encontra-se no presente do indicativo e o verbo da completiva no conjuntivo). Todavia, na frase anterior, tendo por base o ato ilocutório expressivo, em que o locutor se incluiu entre os demais, como se se tratasse de uma exortação, a conjugação do verbo esperar no presente do conjuntivo está incorreta?

Muito obrigada e parabéns por este magnífico sítio.

Hugo H. Estudante Vila Real, Portugal 3K

Quando estamos a referir leis físicas, devemos apresentar «Lei de Newton», ou «lei de Newton»?

Pedro Neto Desempregado Leiria, Portugal 13K

Numa reportagem do telejornal de 9/7 sobre São Martinho do Porto, é referido que se trata de uma «"instância" balnear». Quando ouvi a palavra instância, julguei ter percebido mal e que se trataria de estância como sempre ouvi, mas entretanto apareceu escrito «a vila é instância balnear desde fins do século XIX». Está correto o uso da expressão «instância balnear»?

Os meus agradecimentos pelo esclarecimento.

Felipe Simões Pires Filólogo (germanista) Berlim, Alemanha 3K

Tenho uma dúvida quanto à evolução do grupo latino -lt- ao português. No dialeto gaúcho (assim como em outros dialetos do português e em galego), existe a forma escuitá em lugar de escutar. Então pensei no exemplo do espanhol onde escuchar corresponde à mesma evolução de mucho. Escuitar me pareceu, então a evolução natural e regular de auscultare, assim como de multus chegamos a muito. No entanto, de altus chegamos a alto tanto em português como em espanhol. Enfim, existe uma evolução natural e regular no português para o grupo -lt-? Há exceções ou sub-regras?

Paulo Araújo Arquite{#c|}to Recife, Brasil 19K

O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), editado pela Academia Brasileira de Letras, abona os seguintes verbetes: estupro e estrupo.

Com fulcro nos dicionários de Caldas Aulete e António de Morais Silva, concluo que se trata de parônimos, mas, não, de formas variantes. Em síntese: apesar da falta da devida advertência na citada publicação, a exemplo do que se verifica em outros vocábulos (e.g. eminente e iminente), o abono da ABL não autoriza que se use estrupo por estupro. Submeto esse entendimento à douta apreciação dos que fazem esse preciosíssimo sítio, excepcional e incomparável serviço à língua portuguesa.

Silvana Curado Gestora de marca Vila Nova Gaia, Portugal 14K

Desde sempre me lembro de se chamar "termus" às caixas térmicas e herméticas para conservação da temperatura dos alimentos líquidos ou sólidos. No entanto, tenho visto ultimamente nos supermercados a designação "termo". Entre as duas, qual é a mais correcta?

Obrigada.

Fábio Vasco Estudante universitário e operador de call center Quinta do Conde, Portugal 26K

Li hoje no jornal Destak o seguinte título de notícia na secção Fama e TV: «Avó de Irina (Shayk) foi espiã»... O termo "espiã", que desconheço, existe mesmo, ou é gaffe e deveriam querer dizer espia, do verbo espiar?... E, já agora, também é correcto dizer expiar, ou tem significado completamente diferente de espiar?

Obrigado.