Ainda pilota
A propósito duma das vossas respostas, "Feminino de piloto aviador", por que razão se aceita secretária como feminino de secretário, ainda que aquela palavra também possa designar o objeto, mas já não se aceita pilota como feminino de piloto por aquele termo ter também outro significado?
Segundo a Infopédia, pilota, para além de significar «estafa», pode também ser o adjetivo feminino de piloto...
Se aceitarmos esta última hipótese, resta saber se o o de pilota tem a mesma pronúncia nos dois casos...
Obrigado pela atenção.
O plural «paços do concelho»
Queria saber qual é a forma correcta de dizer/escrever;
1) a cerimónia terá lugar no Paço do Concelho
2) ... no Paços do Concelho
3) ... nos Paços do Concelho
Obrigada.
Regências e orações relativas
Sabemos que os pronomes relativos devem ser procedidos pela regência dos verbos que os seguem. No entanto, não é uma prática que percebo na oralidade.
É frequente ouvir:
Li o livro que me falaste.
Em vez de: Li o livro de que me falaste.
Aprendi a música que gosto.
Em vez de: Aprendi a música de que gosto.
Gostaria de saber o que as gramáticas dizem sobre isto e a vossa opinião. Devemos considerar agramatical?
Obrigada!
«Na tua irreverência se vê a tua singularidade.»
«Na tua irreverência se vê a tua singularidade.»
O se nesta frase pode vir antes do verbo?
«Sem ser criticada por ninguém» ou «alguém»?
Relativamente às palavras destacadas, agradecia que me indicassem se a frase é aceitável:
«Deseja que possa brincar sem ser criticada por NINGUÉM ou por ALGUÉM que a menospreze.»
Obrigado
Vírgula e modificador do grupo verbal
Há alguma situação em que a vírgula não seja obrigatória para isolar o modificador do grupo verbal (exceto quando este aparece no final da oração)?
Por exemplo, nos casos em que a oração se inicia com um modificador do grupo verbal e, de seguida, temos um verbo (e não um sujeito expresso), é obrigatório?
E nos casos em que o modificador do grupo verbal surge no meio da oração, há alguma exceção para que a vírgula não seja obrigatória?
Obrigada.
«Posso ajudar» e pronomes pessoais
Gostaría de saber se a expressão «Posso lhe ajudar em algo mais?» está errada.
Obrigada.
«No pressuposto de que»
Devo escrever: «no pressuposto de que» ou «no pressuposto que»?
Grata pela atenção dispensada!
«Contra si» e «contra ele»
Deparei-me com a seguinte frase e fiquei com dúvidas:
«[...] toda vez que houver ação do denunciante ou contra ele [...].»
Pelo que conferi, salvo engano, há casos em que o pronome reto ele pode substituir o tônico, si, quando há reflexividade. Todavia, a questão que me ficou é: aplicando a mesma construção, preposição contra + pronome, em outras pessoas, parece-me que apenas a o pronome tônico seria correto: e. g., contra mim, não contra eu; contra ti, não contra tu.
Logo, pergunto: após a preposição contra (e, no geral, após quaisquer preposições), é mais correto utilizar o pronome tônico?
Por outro lado (e a depender da reposta à pergunta anterior), por exemplo, na seguinte frase: «Todos os amigos estão contra ele/si». Qual seria a forma correta?
Quando leio contra si, sinto haver reflexividade (que, no caso, não há); esse sentimento é incorreto? Ou seja, o sentimento de reflexividade atrelado ao pronome si é fruto já de uma corrupção do português?
Muito obrigado!
A Farsa de Inês Pereira e atos de fala
Que atos de fala se identificam nos seguintes enunciados, retirados da Farsa de Inês Pereira?
a. «Será bem que vos caleis,/(…)/que não me respondereis nada,». (vv.13-15);
b. «Se eu disser «isto é novelo», / havei-lo de confirmar.». (vv.39-40).
