Aceita-se, mas os usos com maior tradição de registo nos dicionários são os seguintes: «meter a ridículo» «expor ao ridículo» e «expor a ridículo».
No entanto, há exemplos literários de «pôr a ridículo», os quais estão longe de configurarem um uso incorreto, até porque, do ponto de vista da tradição purista, tem-se considerado que pôr é, em geral, mais vernacularmente adequado do que meter:
(1) «Não porque estejamos convencidos de que o coração do homem seja uma coisa idealmente clara e perceptível, mas porque a vulgaridade da frase já está desacreditada e posta a ridículo» (Abel Botelho, Fatal Dilema, 1917, in Corpus do Português).
(2) «... e na sua crueza e primitivismo punha singularmente a ridículo as ideias que apregoava e as suas reivindicações de carácter social» (Mário Ventura, A Noite da Ventura, 1960, ibidem).