Uma amiga minha, jornalista e tradutora uruguaia, consultou-me sobre a expressão finca-ratunha («Até parece que é por finca-ratunha!»). Confesso o meu desconhecimento. Podem ajudar?
Que função sintáctica está presente em «ao poste» na frase «A Joana abraçou-se ao poste»?
Gostaria de saber se a palavra gado pode ser considerada um nome coletivo.
Como classifico as palavras Oriana e promessa quanto à acentuação?
Caros professores, tenho me servido do vosso sítio para estudar nossa amada lingua portuguesa. Acho o vosso trabalho dos mais completos e agradeço antecipadamente a resposta a minhas dúvidas.
Estão corretas as escritas abaixo?
«Vou participar de reuniões na segunda e terça-feiras.»
«Tenho reuniões sempre às segundas e terças-feiras.»
«Tenho reuniões às segundas-feiras e terças-feiras.»
«E-mail», «e-mail», «email».
«Guarda-Chuvas estão saindo de moda.»
«Guarda-chuvas estão saindo de moda.»
Na frase «Falaram aos alunos», «aos alunos» tem a função de complemento indireto, ou oblíquo? Já vi as duas versões.
Agradeço-lhes o link que me enviaram, mas a minha dúvida persiste, pois tanto nas linguagens atuais literária e corrente como em vários livros com exercícios gramaticais as formas verbais traze-lo ou faze-lo nao existem, ou seja, usa-se a mesma forma verbal para a segunda pessoa do singular do presente do indicativo e para o imperativo; Trá-lo ou Fá-lo. A título de exemplo cito o livro de Leonel Melo Rosa, Vamos Lá Continuar!, na página 91, exerc. 25:
«Trazes o disco logo à noite?» < «Trá-lo.»
Será que me podem esclarecer?
Na frase «Ela foi muito triste pelo mundo», tendo em conta que o verbo é ir, e não ser, não se tratando portanto de um verbo copulativo, preciso de saber qual a análise sintática de «triste».
Será atributo, ou complemento circunstancial de modo?
No outro dia fiquei com esta dúvida:
É correto dizer: «Podem calar-se!»? Ou é «Podem se calar!»?
Peço a vossa ajuda no esclarecimento da seguinte questão.
Surge, numa nova gramática, a seguinte frase: «O João assistiu ao espetáculo.» A expressão «ao espetáculo» aparece como sendo complemento indireto, contudo parece-me ser um complemento oblíquo (CO). Vejamos:
Para ser CO, tem sempre de ser (1) GPrep ou GAdv; (2) sendo GPrep, pode ser introduzido por qualquer preposição; (3) não pode ser substituído pelo pronome pessoal lhe; (4) aparece na resposta às perguntas: O que aconteceu…? O que se passa com…? O que fez…?
Ora, voltando à parte da frase em questão:
1) É um GPrep.
2) É introduzida por uma preposição.
3) Não pode ser substituída pelo pronome pessoal lhe.
4) Aparece na resposta à pergunta: O que fez o João? Assistiu ao espetáculo.
Admitamos a hipótese defendida na tal gramática. Para ser complemento indireto:
1) É sempre um GPrep selecionado pelo verbo (confirma-se).
2) É sempre introduzido pela preposição a (confirma-se).
3) Pode ser substituído pelo pronome pessoal lhe (não me parece).
4) Responde à pergunta: «A quem?» (não me parece).
Se o meu raciocínio está correto, estamos perante um CO. Admito, no entanto, que esteja errado.
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