Nos últimos tempos tenho visto com frequência usar-se o termo internacional para designar tudo aquilo que se passa em ou diz respeito a outros países. Exemplos: «bolsas internacionais», «actualidade internacional», «empresas internacionais», «especialistas internacionais» e até «cidadãos internacionais».
No entanto, creio que a utilização do termo internacional para designar o que é espanhol, alemão ou americano é objectivamente errada e que seria preferível o termo estrangeiro para designar o que não é português (salvo se se tratar de casos de empresas ou entidades que sejam, realmente, multinacionais).
«Da boa ação, se Deus sabe, ninguém mais precisa saber. Da má ação, se Deus não sabe, alguém Lhe fará saber.»
Gostaria de uma explicação sobre o provérbio acima, especialmente a segunda frase.
Nos tempos do arcebispo Macário, as notícias diziam que «em Chipre etc. etc.». Agora os comentadores de futebol dizem que «no Chipre»...
Já agora, é «em Almada», ou «na Almada»; «em Corroios», ou «no Corroios», ou talvez «na Lisboa»?...
Gostava de saber que regra comanda o uso desta preposição nestas circunstâncias.
Sabendo que o adjetivo pátrio pode significar «referente à ou da pátria» e «referente ao ou do pai», gostaria de esclarecer minha dúvida: há relação etimológica entre as palavras pátria e pai? Faz sentido utilizar a palavra pátria na acepção de pai (genitor)? Não possuo um dicionário etimológico e fico um pouco receosa a respeito das informações encontradas na Internet.
Como se conjuga o condicional do verbo trazer no caso seguinte: «Trazer um bilhete»... «Ele trá-lo-ia», está correcto?
«Os leitores têm a possibilidade de consultarem», ou «os leitores têm a possibilidade de consultar»?
Redigindo um comentário crítico acerca de um filme, me veio a dúvida: da mesma forma que «aquilo que instrui» é dito «instrutivo», como poderei referir-me a algo que «entretém»?
Eu disse: «Vou ao Moledo passear.»
Repeti noutro contexto: «Depois vou até ó Moledo.»
Fui corrigida, «tu vais a Moledo».
Houve teima. Penso que posso dizer ao, a, ó (este não tão correto, mas...).
Vou ao Porto, vou à Figueira, vou a Coimbra, Vou às...
O nome das localidades, são masculinos e femininos...
Gostaria de ser elucidada quanto à questão de Moledo.
«Vou para o...», sentido de ficar.
«Vou ao...», vou, mas posso não ficar.
«Vou ó...» será correto?
Obrigada.
A minha dívida tem que ver com o novo Acordo Ortogáfico. Pelo que já estive a ler, a palavra húmido manterá o h devido ao facto de, em Portugal, atribuir-se a esta palavra uma etimologia diferente do que a que é atribuída no Brasil (onde se escreve sem h).
Perante isto, e tendo em conta que a ideia por detrás do novo acordo era a de termos uma gramática única para todos os países que falam português, coloco a questão: mantemos duas gramáticas? Se eu adquirir um dicionário e uma gramática brasileira e me seguir por aqui, vou cometer erros nos textos que escrever em Portugal?
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