Chinês, ou chinez? Gaguês, ou gaguez?
Qual a regra para quando uma palavra deve acabar em -ês ou em -ez?
Onde posso encontrar online um website oficial (por exemplo do governo) com a definição desta regra?
Houve alguma altura na história da língua portuguesa em que a terminação -ez era a comum, tendo mais tarde evoluído para -es?
No título da palestra de Stewart Brand, na TED, The dawn of de-extinction. Are you ready?, surge a palavra de-extinction.
É correto usar o prefixo des- (ou in- ou outro) na tradução em português?
Ex.: "des-extinção".
Nas frases – tomadas dos artigos jornalísticos do escritor Antonio Lobo Antunes:
«Torna a emprestar-me a chave do apartamento...»
«Vou ter de mandar-te ao oculista.»
«Voltarmos a habituar-nos um ao outro.»
Nestas frases, os pronomes me, te e nos poderiam colocar-se diante do verbo, ou seja, «voltarmos a nos habituar», «vou ter de te mandar ao oculista», «torna a me emprestar»? Não sei se é uma licença do escritor, ou se pode escrever-se desse modo.
E nestas outras frases: «terás de vir visitar-me a Espanha», ou «terás de me vir visitar»? «Gostaria muito de ver-te em París», ou «gostaria muito de te ver em Paris»?
Muito obrigada e desculpas por ser um bocadinho longo.
Por que socioeconômico não tem hífen, e político-econômico tem?
Segundo o Dicionário Terminológico, na frase «Eu quero fumar», considera-se que o sujeito é nulo. Será possível dar uma explicação mais pormenorizada sobre isto?
Muito obrigada.
Traduzindo para português o segmento frásico em francês «[...] laquelle loi a créé une Commission pour la transparence financière de la vie politique [...]», obtemos «a qual lei criou uma Comissão para a transparência financeira da vida política».
Actualmente, segundo o Dicionário Terminológico, cujo é considerado o único determinante relativo da língua portuguesa. Mas como classificar morfologicamente «a qual» senão como também um determinante relativo?
Gostava de saber o significado da palavra cambais. É de Aquilino Ribeiro: «cambais da terra».
Não a encontro nos meus dicionários…
1 - Considere-se a seguinte frase:
«O bebé dorme bem e tranquilo.»
2 – Nas notas a propósito do predicativo do sujeito, o Dicionário Terminológico (DT) refere que «é possível constatar que expressões com valor locativo seleccionadas por verbos copulativos desempenham a função de predicativo do sujeito, porque podem ser coordenadas com outros constituintes com a mesma função, independentemente do seu valor: (α) "O João está [em Paris e muito doente]"».
3 – Na frase [acima], o grupo adverbial «bem» desempenha a função sintáctica de modificador do grupo verbal.
4 – Logo, na frase [em 1], o grupo adjectival «tranquilo» (<=< grupo adverbial «tranquilamente») desempenha a função sintáctica de modificador do grupo verbal.
5 – Se se considerasse o grupo adjectival «tranquilo» como um predicativo do sujeito, o grupo adverbial «bem» tê-lo-ia de ser também.
6 – Baseada, talvez, na flexão adjectival em função do sujeito da frase, a tradição gramatical, porém, classificaria o grupo adjectival «tranquilo» da frase [em 1] como um predicativo do sujeito. [...]
Em frases como «eu vou comprar um carro», «ela vai viajar amanhã» e em muitas outras similares, todas muito comuns no português do Brasil, sendo mesmo as costumeiras e preferidas por aqui, o verbo ir deve ser considerado um verbo auxiliar para fazer o futuro? Se sim, este verbo, nos casos acima mencionados, pode ser considerado o equivalente ao inglês will, verbo auxiliar para fazer o tempo verbal futuro na língua inglesa?
As referidas expressões podem ser convertidas em formas equivalentes mais sintéticas em nossa língua, de modo que poderíamos dizer «eu comprarei um carro», «ela viajará amanhã», mas estão longe de ser as mais usadas no Brasil.
Por último pergunto-vos se as duas maneiras são corretas, e se as duas mais sintéticas não seriam as mais eruditas. Indago ainda qual dos dois modos de fazer o tempo verbal futuro é o mais antigo no nosso idioma.
Muito obrigado.
Qual a abreviação correta de municipal?
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