Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Ricardo Moreira Pré-impressor Maia, Portugal 6K

Sempre tive a ideia de que a palavra rival tem uma conotação mais negativa do que a palavra adversário. Até encontrei uma frase que expressa essa ideia:

«O Sporting não é um rival mas, sim, um adversário, já que os adeptos dos dois clubes "grandes" até nutrem uma certa simpatia.»

Será que se leu nesta frase mais um pontapé na gramática? É que hoje, após uma pesquisa, já me parece que ambas têm afinal o mesmo significado. O que acham?

Obrigado.

Ana Silva Estudante Guimarães, Portugal 41K

Na frase «Para aprender matemática é preciso esforço, concentração e pensamento», não deveria ser antes «(...) são precisos esforço, concentração e pensamento»? Ou a forma verbal não tem de concordar em número com o predicativo do sujeito que assumo que seja esforço, concentração e pensamento?

Obrigada.

Arnaldo Prucha Reformado Carnaxide, Portugal 9K

O que significa gibão?

Pedro Marrachinho Estudante Lisboa, Portugal 10K

Estou a fazer um trabalho de Retórica sobre o discurso de Júlio César de Shakespeare e precisava de saber mais sobre as seguintes figuras: aposiopese, cleuasmo, hipotipose, paralipse.

Obrigado.

Daniel Mateus Arquiteto Lisboa, Portugal 36K

Chinês, ou chinez? Gaguês, ou gaguez?

Qual a regra para quando uma palavra deve acabar em -ês ou em -ez?

Onde posso encontrar online um website oficial (por exemplo do governo) com a definição desta regra?

Houve alguma altura na história da língua portuguesa em que a terminação -ez era a comum, tendo mais tarde evoluído para -es?

Isabel Belchior Professora Leiria, Portugal 6K

No título da palestra de Stewart Brand, na TED, The dawn of de-extinction. Are you ready?, surge a palavra de-extinction.

É correto usar o prefixo des- (ou in- ou outro) na tradução em português?

Ex.: "des-extinção".

María José Fernández Professora Valladolid, Espanha 7K

Nas frases – tomadas dos artigos jornalísticos do escritor Antonio Lobo Antunes:

«Torna a emprestar-me a chave do apartamento...»

«Vou ter de mandar-te ao oculista.»

«Voltarmos a habituar-nos um ao outro.»

Nestas frases, os pronomes me, te e nos poderiam colocar-se diante do verbo, ou seja, «voltarmos a nos habituar», «vou ter de te mandar ao oculista», «torna a me emprestar»? Não sei se é uma licença do escritor, ou se pode escrever-se desse modo.

E nestas outras frases: «terás de vir visitar-me a Espanha», ou «terás de me vir visitar»? «Gostaria muito de ver-te em París», ou «gostaria muito de te ver em Paris»?

Muito obrigada e desculpas por ser um bocadinho longo.

Lúcia Marinho de Azevedo Sawaya Psicóloga São Paulo, Brasil 20K

Por que socioeconômico não tem hífen, e político-econômico tem?

Maria Luísa Toscano Professora do 1.º ciclo Lisboa, Portugal 8K

Segundo o Dicionário Terminológico, na frase «Eu quero fumar», considera-se que o sujeito é nulo. Será possível dar uma explicação mais pormenorizada sobre isto?

Muito obrigada.

Marcos Helena Estudante Lisboa, Portugal 6K

Traduzindo para português o segmento frásico em francês «[...] laquelle loi a créé une Commission pour la transparence financière de la vie politique [...]», obtemos «a qual lei criou uma Comissão para a transparência financeira da vida política».

Actualmente, segundo o Dicionário Terminológico, cujo é considerado o único determinante relativo da língua portuguesa. Mas como classificar morfologicamente «a qual» senão como também um determinante relativo?