Escrevemos numa ficha «lê o texto e copia-o» ou «copia-lo para o computador»?
Sempre ouço muitas pessoas dizerem «Essa situação é menos pior que aquela», mas aprendi que antes de pior ou melhor não se usa nem menos, nem mais. Estou correto?
Sendo assim, seria correto, em vez disso, os usos de «menos ruim que» ou «mais bom que»?
Ou quando se usa mais e menos em construções comparativas?
Grato desde já!
Na frase: «O avô tinha o livro na estante», «na estante» pode ser considerado complemento oblíquo?
Ou é modificador do grupo verbal?
Obrigada.
Gostaria de retirar uma dúvida acerca da tradicional divisão da gramática entre Morfologia e Sintaxe.
De uma forma geral, nos livros a que já tive acesso, a distinção entre essas duas partes se dá da seguinte forma: a Morfologia estuda a estrutura das palavras e sua classificação de forma isolada e a Sintaxe estuda como as palavras se articulam e qual função ocupam no interior de uma oração. Essa classificação é questionada pelos estudiosos da área?
Parece-me muito simplista esse tipo de divisão, uma vez que mesmo na analise morfológica o contexto da frase é importante e temos que analisar como o termo se articula no interior da frase, sendo que um mesmo vocábulo pode pertencer a classes gramaticais de acordo com a situação.
Exemplo: «O sambar da mulher é bonito»
Nesse caso, "sambar" é um substantivo e não um verbo como em «Eu amo sambar».
«Existe bastante flor no jardim»
Nesse caso, "bastante" é adjetivo e não um advérbio como em «Eu comi bastante bolo».
Tendo em vista o questionamento supracitado, o que acham? Existe algum conceito que seja mais preciso para diferenciar a Morfologia e a Sintaxe?
Obrigado.
Socorrendo-me do vosso excelente trabalho, pergunto como se pronuncia logos (razão): "lógus" ou "lógós"?
Em contexto político ou governativo, os nomes deputado, mandato e eleito podem ser termos sinónimos?
Ou será que existem diferenças de significado?
O seguinte texto, extraído do website do jornal Expresso (11/03/2024) parece estabelecer uma sinonímia entre os termos:
«No domingo, a Aliança Democrática (AD), liderada por Luís Montenegro, venceu as eleições legislativas, com 29,49% dos votos e 79 deputados, à frente de PS, de Pedro Nuno Santos, segundo mais votado, com 28,66% e 77 eleitos, e Chega, de André Ventura, com 18,06% e 48 mandatos, de acordo com os resultados provisórios, faltando ainda atribuir os quatro mandatos pela emigração.»
Vi o termo translocação, num texto sendo usado para definir a ação quando uma planta é retirada no meio natural, levada para um viveiro e depois replantada em outro local no meio natural. Entendo, segundo o dicionário, que a ação descrita é transplante.
No entanto, o mesmo texto usa o termo transplante quando a planta é retirada e imediatamente transplantada. O dicionário define translocação da seguinte maneira.
Translocação: Tipo de mutação cromossômica na qual ocorre a relocação de um fragmento de cromossomo em outra posição no genoma. (Única acepção segundo o Dicionário Houaiss).
Minha pergunta é: pode ser usado o termo translocação também para definir a ação descrita acima (quando uma planta é retirada no meio natural, levada para um viveiro e depois replantada em outro local no meio natural)?
Obrigado.
Na frase "Vão direito a casa e daí a pouco toda a aldeia dorme.", extraída do conto "Sempre é uma companhia", de Manuel da Fonseca, o recurso expressivo presente é uma metonímia.
Porquê?
Na minha opinião seria uma personificação.
Como identificar, então, corretamente uma metonímia?
Obrigada pela atenção.
Gostaria de saber qual destas duas frases está correta e, se possível, porquê.
1. «Sentamo-nos em volta da vela acesa, e cada uma de nós se concentra no café para não ver a sombra que começou a passear-se, agitada, por todo o apartamento»
2. «Sentamo-nos em volta da vela acesa, e cada uma de nós concentra-se no café para não ver a sombra que começou a passear-se, agitada, por todo o apartamento».
Muito obrigada.
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