O uso da expressão «... tão único» II
Sobre a gramaticalidade da expressão «tão único», encontrei uma resposta no Ciberdúvidas que considera a expressão um "disparate". Não me parece que esta interpretação se ajuste aos dias de hoje e à evolução do adjetivo no nosso idioma e não só: por exemplo, em inglês, tornaram-se comuns expressões como "so unique" (sobre a evolução da palavra em inglês).
Se consultarmos os principais dicionários portugueses, vemos que o significado de único já não se resume ao valor absoluto. Constata-se que único também pode significar «excecional», «superior aos outros», «especial», «incomum», etc. Ora, a partir do momento em que admitimos estes significados para único, parece-me que também temos de admitir, pelo menos em contextos "criativos", expressões como "tão único" ("tão especial", "tão superior aos outros", etc.). A comprovar esta tendência, uma rápida pesquisa na Web encontra mais de 100 mil ocorrências de "tão único", designadamente em inúmeras publicações, como livros, revistas, etc. Neste sentido, gostaria de conhecer a vossa opinião atual sobre o tema, agradecendo desde já a atenção.
A pronúncia de interregno
Comumente utilizado no meio forense, qual seria a pronúncia mais adequada do vocábulo interregno em bom português?
O antecedente de «cuja»
na frase «D. Dinis foi um poeta cuja atividade decorreu nos séculos XIII-XIV»
na frase «D. Dinis foi um poeta cuja atividade decorreu nos séculos XIII-XIV»
Na frase «D. Dinis foi um poeta cuja atividade decorreu nos séculos XIII-XIV», o manual que utilizo considera o antecedente de cuja é «D. Dinis». A resposta está certa? Se sim, porquê?
Obrigada.
Deíticos de 2.ª pessoa
Tenho consultado várias gramáticas e verificado que apontam como deíticos pessoais todos os pronomes pessoais e os possessivos à exceção dos que se referem à 3.ª pessoa (ele/ela/eles/elas; seu/sua/seus/suas). Mas, na verdade, os possessivos de 3.ª pessoa não deverão ser considerados deíticos pessoais também? Vejam-se estes exemplos: "Sr. Lopes, o seu irmão ligou-lhe esta manhã." / "Este livro é seu, Sr. Lopes?" Nas frases dadas, "seu" relaciona-se com o "Sr. Lopes", pessoa que, dado o protocolo de tratamento entre o locutor e o interlocutor, se subentende ser tratada por "você/Sr.". Então, "seu" (e as outras formas dos pronome possessivos) não deverão pertencer ao quadro dos deíticos pessoais?
«Antão era moleiro...»
Lembro-me de que quando criança aprendi uma frase engraçada e penso que sem sentido (será?) e que é a seguinte: «Antão era moleiro, fazia anzóis e pescava caracóis.»
Alguém consegue adiantar alguma dica que leve a pensar num possível significado?
Escrita, numa ata, do número de um artigo de uma lei
Gostaria de saber se se deve escrever por extenso, numa ata, o número de um artigo respeitante a uma lei.
Obrigada.
A função do constituinte «ao escritor»
na expressão «homenagem ao escritor»
na expressão «homenagem ao escritor»
Recorro a vós para uma questão que, aparentemente, seria simples.
Na expressão «É um livro de afeto, de admiração, de homenagem ao escritor dos contos...», o termo «ao escritor» desempenha a função de complemento indireto? Apesar de ser «a quem», não consigo fazer a sua substituição por -lhe.
Obrigada!
Flexibilidade vs. flexibilização
Qual a diferença entre flexibilidade e flexibilização?
Ser, verbo copulativo e auxiliar
1. Numa frase passiva o auxiliar ser é um verbo copulativo?
2. Se não, numa frase com predicativo do complemento direto – «Nomearam o professor diretor da escola» – «diretor da escola» passa a ser predicativo do sujeito?
3. Neste caso «da escola» continua a ser modificador do nome?
Muito obrigada.
«De mãos a abanar»
Gostaria de saber qual a melhor maneira de dizer:
1) ir/ficar com as mãos a abanar;
2) ir/ficar de mãos a abanar.
Obrigado.
