Deve dizer-se "ter batido num automóvel" ou "ter batido contra um automóvel"?
Gostava de colocar uma questão que talvez não seja do vosso foro, de qualquer forma, é assim:
Existe o fenómeno da ionização (formação de iões), por outro lado existe o processo contrário, que se caracteriza pela neutralização das cargas iónicas. Gostaria de saber se o posso apelidar de -desionização -, no sentido de ser o antónimo de ionização, uma vez que não se encontra no dicionário, fiquei em dúvida se poderia utilizar a palavra ou não.
Gostaria que me esclarecessem acerca do uso da palavra procedente. Esta palavra pode ser aplicada para expressar a ideia de que determinado assunto não teve despacho ou não foi resolvido? Ou será antes que determinado assunto não teve a aprovação do seu destinatário?
Ou, de todo, esta palavra não serve para expressar qualquer das ideias anteriores?
Nos últimos dias, devido às Queimas das Fitas, nomeadamente em relação à do Porto, falou-se no termo Queimódromo". Esta palavra é para mim inexistente, no entanto se existe a palavra autódromo, está correcto dizer-se "queimódromo"?
Na edição de 13 de Maio deb 1998 do jornal Público, no artigo "Processo a Ferreira Leite", vem várias vezes escrita a palavra "retratasse" com o sentido de "retirar a palavra". A questão é: essa grafia é correcta, ou dever-se-ia escrever antes retractar? Tratar-se-á de um dos casos sob a alçada do novo Acordo Ortográfico? E, afinal, a consoante em questão é muda ou também se lê?
Tenho uma dúvida, de carácter meramente formal, que não é fácil de explicitar com clareza: no meu tempo de escola, aprendi que, quando se faz um parágrafo, a frase que inicia a secção seguinte do discurso deve ter uma entrada no texto que se distingue das margens com que a página é formatada.
Com a vulgarização do uso do computador, que nestas coisas da forma por vezes parece ter vontade própria, este modo de organização da escrita parece estar a entrar em desuso.Pessoalmente, continuo a fazer como aprendi, instruindo o computador nesse sentido. Acontece que sou professora e, como tal, tenho de ler, avaliar e corrigir muitos trabalhos escritos. Se, inicialmente, com algum excesso (?) de zelo, chamava a atenção dos meus alunos para todos os casos em que não respeitavam o que eu pensava ser a norma, devo confessar que me foram vencendo pela exaustão, e já me questiono quanto à razão substantiva que me assiste, se é que ela existe, para além de ter aprendido assim e de se ter tornado um hábito. Mas, afinal, a tradição já não é o que era...
Agradecia o vosso esclarecimento.
Nos nomes dos compostos químicos usam-se números (e/ou letras) para indicar a posição de determinados átomos ou grupos substituintes, como por exemplo em ácido 2-cloro-4-nitrobenzóico. Em inglês esses números são designados por "locants". É aceitável usar "locantes" como tradução? E "localizadores"? Existem outras alternativas para a tradução desta palavra?
Muito obrigado pelos vossos esclarecimentos.
Sou angolano e estou a estudar "Jornalism and Newswriting" na Inglaterra.
Diz-se:
Ir a Lisboa ou ir para Lisboa?
Participar da reunião ou participar na reunião?
De acordo com ou de acordo a/ao?
Quais são as formas correctas?
1) fora-de-mão, fora de mão, fora da mão (para significar que um veículo não circula na sua mão)
2) meio-gás, meio gás (para significar que não se utiliza toda a força)
Muito obrigado.
Como referir "design" num texto em português? Em itálico por ser uma palavra estrangeira ou existe algo equivalente na língua portuguesa?
Obrigado.
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