Examine-se o seguinte período: "Temos de reconstruir a utopia, sem o que a possibilidade de civilizar o capitalismo não dará em nada".
Pergunto:
1- Como se analisa sintaticamente a oração iniciada por "sem o que" em relação à oração anterior?
2- Como se analisa sintaticamente a expressão "sem o que"? Está correta?
3- O "que" da expressão acima deve ser acentuado?
Obrigado.
Numa das vossas respostas anteriores encontrei sob o tema «sorção» uma pergunta de Carlos Almeida, professor associado da FCUL, tendo sido a resposta dada por José Neves Henriques inconclusiva. Penso poder acrescentar algo à pergunta de Carlos Almeida. O termo "adsorption" é empregue quando moléculas de um gás se encontram sobre uma superfície, ou seja adsorvidas nessa superfície.
Como exemplo: "The adsorption of Oxigen on Silver", "the Oxigen molecules are adsorbed at defects of the surface". A palavra "absorption" é empregue quando essas moléculas se encontram no interior do sólido, ou seja absorvidas pelo sólido.
A minha dúvida é a seguinte: Os ingleses usam o termo "desorption" para referir a libertação das moléculas adsorvidas. Tendo a necessidade de introduzir um novo termo correspondente a essa palavra inglesa qual será o mais adequado: desadsorção, dessorção, ou outro?
Grato pela atenção dispensada.
Como colocar a frase "tomava-o a febre do trabalho" na 3ª pessoa do plural do Futuro do Indicativo?
Prima facie, uma resposta a considerar seria "tomá-los-á a febre do trabalho", mas nesta hipótese a frase apenas foi colocada no plural, e no futuro. Não se teve em conta que a forma verbal da 3º pessoa do plural do Futuro do Indicativo é , neste caso, "[eles ou elas]tomá-lo(s)-ão", e que o sujeito da frase é " a febre do trabalho". Assim, independentemente de não ser muito comum o plural deste sujeito, afigura-se-nos ser possível, e mais rigorosa, a resposta "tomá-lo(s)-ão as febres do trabalho".
Agradeço o esclarecimento, e aproveito para felicitar a iniciativa de uma página deste tipo.
Em cartas "comerciais" será correcto usar a expressão "somos a enviar..." como sinónimo de "junto se envia..."?
A respeito de consulta feita a respeito de "bastante" e "o bastante", quero crer que se deve acrescentar a incorreção do uso de "o bastante" com verbos intransitivos.
Ex.: Paula trabalhou bastante (e não "o bastante")
Paula pensa bastante (e não "o bastante")
Gostaria de saber o significado da palavra fenomenologia (no âmbito da Psicologia), se possível.
É possível um advérbio modificar um pronome indefinido adjetivo?
Obrigado.
Por vezes, constato que a mesma palavra é lida de diferentes maneiras, nomeadamente diferentes acentuações. As vogais, as mais mal tratadas, são umas vezes lidas como abertas (penso ser este o termo correcto), outras vezes não. Independentemente das diferenças de pronúncia, decorrentes das influências culturais de cada pessoa, parece-me que deverá existir um modo de leitura teoricamente mais próximo do que seja o português correcto, dependente ou não da origem etimológica da palavra. A palavra "ganhar", por exemplo, pronuncia-se com ambas as vogais abertas, como eu penso ser correcto, ou apenas com a da última sílaba? Posto isto, é legítimo afirmar-se que existe um modo correcto de leitura? Se sim, poderiam aconselhar-me algumas publicações (tipo dicionário), disponíveis no mercado, sobre este tema.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações