Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Maria A. Soares Portugal 3K

A palavra espácio-temporal escreve-se assim, com este acento que lhe coloquei, ou não tem acento nenhum?

Lázaro de Sousa Lisboa, Portugal 30K

"Pênalti" à portuguesa com a tónica no "e"? Quem pronuncia assim em Portugal?

João Celindo Coimbra, Portugal 9K

J.C.B. respondeu a Rui Ramos dizendo:
«(.:.)
Precisamos, todavia, da palavra antiapartheid? Para indicar os opositores do sistema monstruoso, felizmente abolido na África do Sul, poderíamos empregar a preposição contra. Por exemplo, manifestantes contra o "apartheid". Não é expressão menos clara nem menos concisa. Não fica mal na linguagem jornalística.
(...)»
De facto, não precisamos de antiapartheid. Mas também não precisamos de «manifestantes contra o "apartheid"».
Caro J.C.B., anti-segregação racial não é ainda muitíssimo melhor?
Ou será que deveria ser anti-segregação, ou mesmo antissegregação?

Dihny Carvalho Alves técnica de Recursos Humanos Rio de Janeiro, Brasil 9K

Estudando a vírgula, seu emprego, li que ela é usada para marcar inversões do complemento pleonástico antecipado ao verbo. Mas o que é um complemento pleonástico? A frase dada como exemplo era: "Casos mais importantes, já os apresentei."
Desde já muito obrigada.

Dihny Carvalho Alves técnica de Recursos Humanos Rio de Janeiro, Brasil 2K

Oi, amigos! Aqui estou eu de novo, como sempre, pedindo socorro. Tenho dúvidas em analisar sintaticamente o período: " A intrigante resposta do mestre ao aluno despertou reações". Gostaria de saber em especial, sobre os trechos: "...do mestre.." e "...ao aluno...".
"...do mestre..." é complemento nominal? E "... ao aluno..."?
Desde já muito obrigada.

Carlos Silva Portugal 7K

Agradeço o esclarecimento brilhante que me deram acerca das palavras "Express" e "expresso" mas ainda permanece uma dúvida no meu espírito. É a seguinte: a palavra "expressamente" significa "exclusivamente" ou "de forma escrita"? É que surgiu uma dúvida na interpretação da seguinte frase: "...áreas expressamente destinadas a fumadores".Ver ponto 2 do artigo 2º do Decreto-Lei nº226/83 de 27 de Maio.
É que, como reconhecerá concerteza, consoante a interpretação que se dá à palavra "expressamente" assim a frase assume diferentes significados. Por exemplo, se pela palavra "expressamente" se entender "de forma escrita" então a referida área poderá servir tanto a fumadores como a não fumadores sendo estes últimos obrigados a serem fumadores passivos contrariando o espírito da Lei e do Decreto referido quando afirma a "Proibição de Fumar (nos referidos) Locais". Se pelo contrário se atribuir à palavra "expressamente" o significado de "exclusivamente", nesse caso a referida área será escolhida de entre as salas ou espaços alternativos de tal forma que os não fumadores não sejam obrigados a entrar nem a respirar o fumo do tabaco, como é lógico, porque o fumo do tabaco, como qualquer consumo, só interessa a quem o consome, minimizando-se o mais possível os riscos para os não fumadores, cuja saúde é assim salvaguardada, pelo menos do fumo do tabaco. É devido a estas diferentes interpretações que solicito a vossa intervenção de especialistas da Língua portuguesa para resolverem de vez este assunto que já se arrasta há 15 anos (fez no passado dia 27 de Maio!).
Muito Obrigado.

Victor Duarte França 4K

Estimados senhores, já dei com mais outra: plugue. O progresso está a ir depressa demais. Daqui a poucos anos o português brasileiro vai tornar-se um "créole" inglês nada mais.

Como dirá o cantor daqui por uns dez ou vinte anos?

Brazil um cuntry tropical, bleced bai Gode e biutiful bai neitchiure?

Já que estamos com estas não há aparentemente razão nenhuma para que os 800 000 imigrantes portugueses em França não utilizem também o seu "créole" ou frantuguês e que possam passar certas palavras para o vocabulário corrente, totalmente diferente do que é modificado pela influência inglesa no Brasil.

Residente em França desde 1964 poderia apresentar-me da seguinte forma:

Nasci em Portugal e vim habitar para França em 1964. Primeiro morei num pavilhão e depois morei num batimã. Todos os dias para ir à escola e depois ao trabalho prendia o autobus ou o comboio. A minha primeira paga foi em bilhetes e peças. Agora trabalho num birô num grande batimã na banliô de Paris. Todos os dias prendo a autoruta A86. Alguns dos meus antigos colegas obrieiros continuam a trabalhar na lusina perto daqui.

Para não perder o uso da língua portuguesa tenho alguns abonamentos a várias revistas portuguesas.

Em geral parto sempre de vacanças no mês de agosto e vou quase sempre a Portugal. Viajamos de carro por que agora as rutas estão em bom estado. Só é pena as peagens que são muito caras.

No inverno a temperatura vai até menos 10 por vezes menos 20 e os carros não querem desamarrar, há muitas panes et se a pessoa não é bricolósa têm de levar o carro à garagem. Há também muitos problemas com o parking porque é difícil encontrar praça para estacionar o carro.

Também se formos ao marché encontramos bons legumes como as carotas, o puarô etc... Como receita francesa que gosto muito há o pótofô. Este texto não precisa de tradução para qualquer residente português em França, mas para um português continental ou brasileiro será um pouco difícil.

Tenho a certeza que me esqueci de muitas, mas no dia em que for ao Brasil e que procurar no hotel onde está a prise que os brasileiros chamam plugue e que em português parece-me ser a tomada (de corrente) estará tudo arrumado. Adeus ó bela língua.

Qual é a vantagem de integrar ao vocabulário original palavras de língua estrangeira escritas foneticamente? Por exemplo plugue. O que ganha a língua com tais acréscimos?

Um senhor emigrante residindo nos EUA falou-me outro dia do bildingue. Felizmente que sabia que vinha dos EUA e que estudei o inglês na escola, o meu sogro não sabia do que o homem estava a falar. Para mim é um prédio e para um emigrante residindo em França seria um batimã.

Não seria tudo isto mais nada do que uma questão de vaidade por copiar os americanos et ter a impressão que a nossa língua evolui, ao passo que na realidade regressa?

José Catela Brasil 2K

Como se chama uma secção onde se guardam as bandas de Informática?

Pensava que fosse Bandateca.

Alguém disse que é Bandoteca.

Pesquisei o Dicionário da Verbo que me diz que qualquer destas palavras não existem.

Gostaria de saber.

Obrigado.

Acácio Lopes Faro, Portugal 3K

No Algarve há uma praia denominada Beliche ou Belixe, no concelho de Vila do Bispo, Algarve?

José Fernandes Portugal 6K

Na área das redes de computadores está a ser usado com alguma frequência o conceito que em língua inglesa se exprime por 'interoperability' e em francês por 'interoperabilité', que pretende traduzir a capacidade de executar programas e de transferir dados entre várias unidades funcionais, exigindo poucos ou nenhuns conhecimentos do utilizador sobre as características dessas unidades; o termo português mais adequado poderia ser 'interoperabilidade' ou 'interoperacionalidade', se estivessem dicionarizados. Como não os encontrei, qual é a vossa opinião sobre o que fazer: adoptar os dois, adoptar apenas um (qual?) ou adoptar outra alternativa?
Com os meus agradecimentos e felicitações pelo vosso sítio Web que consulto regularmente.